Questões na prática

Ginecologia e Obstetrícia

Ginecologia

Paciente, 35 anos de idade, negra, nuligesta, obesa, diabética e tabagista, vem ao consultório médico para avaliação de rotina. Nega fluxo patológico genital. Refere fluxo menstrual de 28 a 30 dias/3 a 5d/++. Ao exame físico, TA: 120 X 70 mmHg, PR: rítmico e cheio, com 65 bpm. Abdome plano flácido e não doloroso à palpação. Trouxe preventivo normal. USG: útero aumentado de volume à custa de 2 nódulos miomatosos, um subseroso e outro intramural, medindo o maior 2,0 cm x 1,8 cm. Volume uterino de 126 cm³. Ovários de volume e ecotextura habituais. Deseja engravidar futuramente. A melhor abordagem dos miomas no caso em questão é:

A
histerectomia total abdominal
B
miomectomia laparoscópica
C
conduta expectante com acompanhamento ultrassonográfico
D
miomectomia laparotômica
E
embolização uterina
Adolescente, 15 anos, ingere pelo menos 20 comprimidos de diazepam 5 mg há poucas horas. A paciente vinha fazendo uso de antidepressivo serotoninérgico e benzodiazepínico por episódio depressivo maior. Ao exame, apresenta-se letárgica, confusa e atáxica. Qual fármaco deve ser administrado para se reverter a intoxicação?
Mulher, com 44 anos de idade, apresenta quadro de dor epigástrica, com irradiação em faixa para hipocôndrio direito e esquerdo, com vômitos e distensão abdominal, de início súbito sem relação com esforço, ocorrendo há seis horas. Relata dois episódios semelhantes anteriores, de menor intensidade, nos últimos três anos, dos quais se recuperou apenas com restrição de dieta. Relata ainda trombose de retina à esquerda após um desses episódios. Durante o exame físico, foram visualizadas mucosas descoradas, anictérica, pele com turgor e elasticidade reduzidos. Pressão arterial = 40x90 mmHg. Pulso radial = 120 bpm, rítmico e fino. Ausculta respiratória - expansibilidade reduzida em base de hemitórax esquerdo, com submacicez local. Ausculta cardíaca - bulhas taquicárdicas em dois tempos. Abdome distendido, com equimoses nos flancos. Ruídos hidroaéreos diminuídos e dor difusa à palpação. Extremidades: pulsos periféricos palpáveis e simétricos. Exame laboratoriais mostram Ht = 52%, Hb = 14 g/L. Amilase = 104 U/L (Valor normal = 27 a 131U/L). Glicemia na admissão = 230 mg/dL. Creatinina = 1,5 mg/ dL (Valor normal = 0,7 a 1,3 mg/dL). Troponina Sérica = 0,5 ng/mL (Valor normal < 0,1 ng/mL). ECG sem alterações. O laboratório informa que o soro apresenta aspecto francamente leitoso na centrifugação. Ultrassonografia de abdome mostra vias biliares não dilatadas e vesícula biliar de paredes finas, sem cálculos. O retroperitôneo não foi visualizado. Qual o diagnóstico compatível com o quadro descrito?
Paciente, com 60 anos de idade, do sexo masculino, residente da zona da mata de Pernambuco, procura serviço médico de urgência porque iniciou há 48 horas dor abdominal em cólica, agora difusa, vômitos de cor acastanhada escura e odor fétido. Relata ter “intestino preso”, há muitos anos, mas nunca se preocupou, pois sempre foi assim. Não faz uso de qualquer medicação e nunca foi submetido a procedimento cirúrgico. Não é tabagista e nem etilista. Ao exame, está desidratado, hipocorado 1+/++++, Frequência cardíaca = 110 bpm, Pressão arterial = 90/40 mmHg, sem alteração do aparelho respiratório. Apresenta abdome muito distendido, com ruídos hidroaéreos presentes, com timbre metálico, timpânico e doloroso à percussão difusa e à palpação superficial em todo o abdome. Além da correção da desidratação, a conduta sequencial para esse paciente é
A criança com crise convulsiva é sempre um evento assustador para os pais e normalmente requer atendimento hospitalar na sequência do evento. A opção que melhor representa aspectos das crises convulsivas na infância é:
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