Questões na prática

Clínica Médica

Gastroenterologia

Homem, 42 anos de idade, procurou atendimento médico em unidade básica de saúde, com história de diarreia há três meses, com fezes pastosas em grande volume, com restos alimentares e presença de gordura. Perda ponderal de 10 kg no período. Refere ingestão de meia a uma garrafa de aguardente por dia, desde a adolescência. Ao exame físico: bom estado geral, mau estado nutricional, consciente, orientado e hipocorado +/4+. Pressão arterial: 90/60 mmHg e frequência cardíaca: 102 bpm. Abdome escavado, flácido, discretamente doloroso à palpação profunda de epigástrio, sem sinais de defesa, sem visceromegalias ou massas palpáveis, ruídos hidroaéreos normativos. O mecanismo fisiopatológico que mais, provavelmente, explica a diarreia é:

A
Aumento da osmolaridade intestinal por má absorção de nutrientes.
B
Exsudação da mucosa intestinal do cólon ascendente por neoplasia.
C
Aumento da secreção de água e eletrólitos por ação do álcool.
D
Inflamação da mucosa intestinal por infecção ou infestação.
Paciente de 82 anos, portador de transtorno do humor e hipertensão arterial essencial, em uso de fluoxetina e hidroclorotiaziada, desenvolve quadro de diminuição do nível de consciência no pós-operatório de cirurgia abdominal. Considerando que a função renal está normal, qual é o distúrbio metabólico mais provável responsável pela alteração neurológica nesse paciente?
Paciente masculino, 45 anos, mecânico, apresenta quadro de 3 meses de evolução de dor em face posterior de antebraço direito, que aumenta com esforços e movimentos de pronação e supinação. Ao exame, a sensibilidade é normal, mas o paciente apresenta dificuldade para extensão dos dedos. O quadro descrito é compatível com qual dos diagnósticos abaixo?
Assinale abaixo a propriedade específica do músculo cardíaco que o diferencia do músculo esquelético:
Uma paciente de 62 anos, IMC = 30, G8P7NA1, apresenta incontinência urinária ao subir escada, pegar peso, tossir, espirrar e tem antecedente de duas cirurgias prévias para tratar incontinência urinária de esforço, uma por via vaginal e outra por via suprapúbica. Ao exame clínico observou-se que ela apresenta ausência de cistocele, hipermobilidade uretral (teste do cotonete de 45°), volume residual de urina normal e perda urinária aos pequenos esforços (deitada). O tratamento mais indicado para essa paciente é:
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