Paciente com história de hepatite crônica por vírus C, sem seguimento médico ambulatorial há 12 anos, apresenta-se ao pronto-socorro com queixa de aumento progressivo de volume abdominal e desconforto respiratório. Ao exame apresenta-se consciente, com aranhas vasculares, eritema palmar, ascite tensa e circulação colateral evidente em parede abdominal. Baseando-se no caso apresentado, assinale a alternativa INCORRETA:
A
Na presença de RNI acima de 2 deve-se transfundir plasma fresco antes de realizar a paracentese.
B
Na presença de mais de 250 polimorfonucleares
na análise do líquido ascítico deve-se suspeitar de peritonite bacteriana espontânea.
C
Pela presença de desconforto respiratório e ascite tensa, a conduta inicial de escolha é a paracentese terapêutica com retirada de até 5.000 ml do líquido ascítico.
D
Na terapia de manutenção utiliza-se espironolactona associada à furosemida.
E
O uso de diuréticos por via endovenosa não está indicado no tratamento de ascite secundária a
cirrose.
Outras questões
Mulher, 66 anos, sabidamente diabética tipo 2 há mais de 10 anos, sem controle satisfatório, hipertensa em uso irregular de anti-hipertensivos, tabagista 30 anos/maço, assintomática, comparece à consulta para avaliação clínica de rotina. Ao exame físico, IMC: 40 kg/m², PA: 212x114 mmHG, FC: 99 bpm. Ausculta cardíaca: Bulhas cardíacas sem sopros. Ausculta respiratória: MV presente sem RA. Abdome e extremidades sem alterações. O eletrocardiograma revela hipertrofia ventricular esquerda. Nesse caso, quais as metas preconizadas para glicemia de jejum, HDL, LDL, triglicérides e PA?
Mulher, 30 anos, foi admitida com quadro de dispneia aos esforços progressivos há cerca de 10 meses, com piora acentuada na última semana, apresentando dispneia aos esforços habituais associada a queixas de palpitações persistentes acompanhadas de ortopneia, edema de membros inferiores e aumento do volume abdominal. Seu exame físico revela FC 140 bpm, ritmo cardíaco irregular, PA 126x76 mmHg. Ausculta cardíaca: B1 hiperfonética com a presença de ruflar diastólico de baixa frequência após estalido de abertura próximo à segunda bulha em foco de ápice cardíaco. Ausculta pulmonar normal. Pergunta-se: Qual a provável causa da descompensação clínica ocorrida na última semana?
Paciente do sexo feminino, 49 anos, branca, portadora de diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica há aproximadamente 1 ano. Desde o diagnóstico, a paciente controla a glicemia apenas com dieta, de forma irregular; nega atividade física programada. Refere tabagismo e nega alcoolismo. Nega outras doenças. Medicação em uso: maleato de enalapril 10mg/dia. Ao exame físico, apresentou: IMC: 28,9kg/m², circunferência abdominal: 99cm, PA: 145x90mmHg, FC: 88bpm, demais sem alterações. Exames laboratoriais: glicemia: 185mg/dl, glicemia pós-prandial: 236mg/dl, HbA1c: 10%, colesterol total: 248mg/dl, LDL-colesterol: 142mg/dl, HDL: 35mg/dl, triglicérides: 355mg/dl, funções hepática e renal dentro da normalidade. Assinale a alternativa correta sobre esse caso.
Há 2 meses, um casal perdeu um filho de 1 ano e meio vítima de meningite meningocóccica fulminante.Outro filho, de 4 anos, desenvolveu meningite 5 dias depois. Está vivo, mas apresenta sequelas. O médico está sendo processado por negligência, pois os pais não receberam orientações acerca da profilaxia de contactantes, que deveria ter sido recomendada por 2 dias, com: