Paciente de 24 anos de idade, sexo feminino, com diagnóstico de retocolite ulcerativa inespecífica. Apresenta quadro de dor abdominal difusa, febre, distensão abdominal. Ao exame físico encontra-se com confusão mental, temperatura de 39º C, abdome distendido e doloroso difusamente à palpação, com descompressão brusca positiva. A radiografia simples de abdome apresenta grande distensão de colo transverso, que tem diâmetro de 10 cm, não se observando sinais de pneumoperitônio. Com relação ao caso descrito, o diagnóstico e a conduta seriam:
A
megacolon tóxico - colectomia subtotal com ileostomia e fechamento do coto retal à Hartmann.
B
volvo de sigmoide - retosigmoidoscopia descompressiva.
C
neoplasia de colo obstruída - colostomia em ângulo hepático do colo.
D
colite pseudo-membranosa - antibióticos de largo espectro.
E
colite isquêmica - vasodilatadores.
Outras questões
Ao examinar um RN em alojamento conjunto você observa reflexo esbranquiçado na pupila direita, diferentemente da cor vermelho-alaranjada da pupila contralateral. Quais os diagnósticos mais pertinentes a tal achado?
Homem, 70 anos, residente em uma pensão, foi levado ao médico da unidade básica de saúde. Nos últimos meses ele “cismou” que a sua comida estava envenenada, passando a ingerir apenas alimentos congelados ou enlatados. Negava humor deprimido, alterações do sono e apetite, dificuldades de memória e concentração, bem como alucinações. Cuidava de suas finanças e realizava suas atividades diárias sem dificuldade. Exceto pela grave perda auditiva, os exames físico e neurológico não apresentavam alterações. O mini exame do estado mental foi compatível com a escolaridade. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
Menino, 3a, queixa-se de dor em joelho direito há 5 dias, que piora com esforço físico. Nega sinais inflamatórios. Tem história de quadro infeccioso de vias aéreas superiores há 10 dias. Exame físico: marcha claudicante, limitação da abdução e rotação interna do quadril direito, sem outras alterações. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E A CONDUTA SÃO:
Amaro, 42 anos de idade, apresenta quadro clínico de Síndrome de Dependência de Álcool. Relata ter iniciado o consumo de bebidas alcoólicas aos 16 anos e ter começado significativos problemas com este consumo aos 24 anos de idade. Refere que seu primo paterno é também alcoolista. Quando investigado laboratorialmente, após o período de desintoxicação, os seus níveis de GGT mostraram o valor de 450 U/L (referência 10-50 U/L). Com estas informações, em qual classificação, de acordo com Cloninger (Cloninger, C. Robert), este paciente se insere e qual a melhor opção farmacológica, tendo em vista as medicações aprovadas para uso nesta condição, atualmente?