Paciente vítima de trauma contuso abdominal, deu entrada na sala de emergência pelo SAMU – Suporte Básico de Vida – com F.C.: 130 bpm, P.A.: 100 x 60 mmHg, F.R.: 20 ipm. A equipe de atendimento pré-hospitalar informa que foram pegos dois acessos venosos periféricos e infundido 1 000 mL de SRL durante o deslocamento. Durante o atendimento intra-hospitalar foram infundidos mais 1 000 mL da mesma solução cristalóide aquecidos a 39 ºC. Na reavaliação da etapa de reanimação, paciente apresentou F.C.: 140 bpm, P.A.: 90 x 40 mmHg, F.R.: 24 ipm. Pode-se afirmar que:
A
independemente da resposta que o doente apresentou ao volume inicial, deve-se infundir mais 2 000 mL de cristaloide e reavaliar o paciente antes de qualquer outra conduta.
B
o paciente apresenta estabilidade hemodinâmica, teve uma resposta rápida ao volume e a próxima conduta é a observação clínica com reavaliação seriada do abdome.
C
o paciente apresenta uma resposta transitória ao volume infundido e a tomografia de abdome é o melhor método para investigar o abdome deste paciente.
D
o paciente apresenta uma resposta nula ao volume infundido e como se trata de trauma abdominal contuso deve-se realizar US-FAST para orientar a conduta.
E
mesmo após o volume inicial infundido o paciente apresenta piora do estado hemodinâmico e tem indicação de laparotomia exploradora imediata.
Outras questões
Um homem de 40 anos, com história de alcoolismo, queixa-se de adormecimento em extremidades inferiores e dificuldade para caminhar. O exame revela parestesia em membros inferiores e marcha atáxica. Está em tratamento de tuberculose pulmonar há 4 semanas com isoniazida, rifampicina e pirazinamida. A melhor conduta é:
Atenção: O texto a seguir refere-se às questões 91 a 93.
Um homem de 42 anos, que pesa cerca de 70 kg, encontra-se no 12º pós-operatório da última relaparotomia programada em decorrência de retroperitonite necrotizante. Tem uma fístula enterocutânea com débito de 350 mL/dia. Foi optado por manutenção da nutrição parenteral com 25-30 kcal/kg/dia e 1,6 g/kg/dia de aminoácidos.
O controle com albumina, transferrina e pré-albumina séricas mostra que o paciente mantém hipoproteinemia. Próximo passo:
Uma mulher de 69 anos, com queixa de icterícia, fez ultra-sonografia de abdome que mostrou múltiplos cálculos na vesícula biliar e hepatocolédoco dilatado (2,9 cm de diâmetro), com cálculos maiores que 2,0 cm de diâmetro em seu interior. Exames: bilirrubinas: total: 6 mg/dL, direta: 4,2 mg/dL; fosfatase alcalina: 406 U/L e ?GT: 800 U/L. A colangiografia intraoperatória demonstrou ectasia de colédoco. Melhor tratamento:
Um paciente de 35 anos procura o pronto-socorro com queixa de dor epigástrica intensa, distensão abdominal e vômitos. Está febril (temperatura axilar = 38 °C), taquicárdico (frequência cardíaca = 105 batimentos por minuto) e taquipneico (frequência respiratória = 24 incursões por minuto). O abdome está distendido e sem sinais de irritação peritoneal. Amilase: 1790 U/L. APACHE II: 25. Além das medidas habituais de reanimação, no terceiro dia de evolução é feita tomografia computadorizada de abdome que mostra necrose de 35% do parênquima pancreático. Melhor abordagem terapêutica neste momento, além de continuar com o suporte clínico intensivo: