Recém-nascido a termo, peso de nascimento 2680 g, escore de Apgar de 1º e 5º minutos de 9 e 10, respectivamente. Permaneceu em alojamento conjunto, não apresentou intercorrências clínicas e recebeu alta com 48 horas de vida, pesando 2400 g. A mãe, primigesta, procurou o pronto-socorro dois dias após a alta, referindo que o bebê chora excessivamente. Ao exame, o recém-nascido apresentava-se choroso, ictérico em face, tronco e raiz de membros, mucosas semiúmidas, pesando 2320 g. A hipótese diagnóstica mais provável é:
A
icterícia do leite materno
B
icterícia da amamentação (ou relacionada ao aleitamento materno)
C
icterícia por isoimunização Rh
D
icterícia por deficiência congênita de glucuronil transferase
E
atresia de vias biliares
Outras questões
A associação de fenômenos de trombose vascular predominantemente arterial (AVC, infarto do miocárdio, infarto renal), perdas fetais recorrentes, plaquetopenia e vegetações valvares não bacterianas faz supor o diagnóstico de:
Um jovem de 16 anos é admitido no pronto-socorro com queixa de dor abdominal, vômitos, febre e sede intensa. Ao exame físico apresenta-se torporoso, desidratado, com 38° de temperatura, taquipneico, acianótico, pulso cheio 98 bpm, PA: 100 x 60 mmHg, perfusão periférica satisfatória. Não há alterações evidentes na ausculta cárdio-pulmonar. A palpação do abdômen é inocente, sem sinais de irritação peritoneal ou massas anômalas. Os exames iniciais revelam: Hb 15g/dl, Htc: 45%, leucócitos: 13.800 (85% neutrófilos), plaquetas: 180.000, amilase: 120 UI, TGO: 22 UI, TGP: 31 UI, glicemia: 450mg/dL, Na: 140 mEq/L, K: 3,1 mEq/L, ureia: 50mg/dL, creatinina: 1,2mg/dL, urina tipo I: leucocitúria superior a 1 milhão, hematúria: 50.000, cetonúria ++++. Rx de tórax normal. A melhor conduta neste caso é:
Uma paciente de 64 anos, hipertensa e diabética refere 2 episódios consecutivos de dor opressiva retroesternal em repouso por cerca de 20 minutos em casa, no intervalo de 24 horas (o último há 2 horas). No momento da avaliação não apresentava dor, encontrava-se eupneica, pulso 100 bpm rítmico, PA: 150x100mmHg, coração com 4ª bulha sem sopros, pulmões limpos, sem estase jugular, hepática ou periférica com pulsos normais simétricos. O ECG mostrou ritmo sinusal sem áreas inativas, com infradesnível de 1 mm do segmento ST na parede lateral do VE. O Rx de tórax demonstrou área cardíaca normal sem alargamento de mediastino ou estase pulmonar. Foi colhido material para dosagem de marcadores de necrose (CKMB e troponina). Qual a melhor conduta imediata neste caso?
Com relação à anastomose espleno-renal distal para tratamento da hipertensão portal pode-se afirmar que: