Um homem, 62 anos, sofre trauma abdominal contuso e tem laparotomia de urgência indicada. Nesta é realizada esplenectomia e nota-se contusão da cauda pancreática. O paciente é mantido com dreno abdominal pós-operatório, com drenagem diária de 300 ml/dia. A dosagem desta secreção mostra amilase de 20.000 U/ml. O melhor manejo clínico é:
A
Pancreatectomia distal.
B
Injeção de cola biológica via dreno abdominal.
C
Alimentação enteral via sonda nasoenteral posicionada após ângulo de Treitz.
D
Jejum, nutrição parenteral total e somatostatina.
E
Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada com utilização de stent.
Outras questões
Uma paciente de 74 anos foi admitida no setor de urgência de um hospital com dores de forte intensidade em região de coluna lombar, após ter caído sentada, da própria altura. O RX da coluna vertebral mostra rarefação óssea e em região de lombar, L4-L5, apresenta achatamento dessas vértebras. Menopausada aos 38 anos de idade, possui um IMC "menor que" 18 Kg/m². Nega outras doenças. Nesse caso, além da fratura em vértebras lombares, podemos afirmar que:
Com relação à síndrome dispéptica do idoso, podemos afirmar: I - A gastropatia por AINE é muito frequente; II - A disfagia alta pode ser uma causa para dispepsia em pacientes idosos com doença de Alzheimer; III - A endoscopia alta é um exame de primeira linha na investigação da dispepsia em idosos; IV - Os idosos dispépticos devem ser tratados com inibidor de bomba de prótons, sendo desnecessário investigação específica nessa população; São CORRETAS apenas as afirmativas:
Um paciente de 75 anos foi internado devido a um quadro de AVC isquêmico, apresentando afasia, hemiplegia à esquerda. Está apático e com a mobilidade muito limitada, no leito. Tem história de ser hipertenso sem tratamento e tabagista de longa data. Familiares negam que o paciente tenha outras comorbidades. Durante sua evolução na enfermaria, observou-se, após 48 horas de internação, a presença de uma úlcera de decúbito em região sacral, com necrose de tecido subcutâneo que se estende em direção à fáscia subjacente sem atravessá-la. Podemos afirmar que se trata de:
Uma paciente de 78 anos foi internada devido a uma pneumonia comunitária de evolução há 5 dias. Apresentava-se taquidispneica (FR de 26 irpm); acianótica; desidratada ++/4+; febril (Tax. de 37,9°C). Ausculta respiratória MV ? em base de HTE, com presença de EC, associado a ? do FTV e percussão submaciça, desse local. PA = 100 x 60 mmHg, FC = 110 bpm. Não apresentava alterações nos demais aparelhos. É uma paciente tabagista de longa data. Após 72 horas de sua internação, evoluiu com quadro de delirium, apresentando-se com períodos de muita agitação. Podemos afirmar, com relação ao delirium, que: