Questões na prática

Clínica Médica

Gastroenterologia

Um paciente com megaesôfago, com diâmetro radiológico inferior a 5 centímetros, foi submetido a tratamento por dilatação pneumática por 2 anos, ao fim dos quais se apresentava assintomático. Não compareceu mais às sessões de revisão e, 3 anos após a última consulta, retornou com queixas de disfagia, regurgitação e emagrecimento acentuado. O exame contrastado do esôfago mostrou dilatação esofagiana superior a 7 centímetros. O tratamento mais indicado para este paciente, no momento, é:

A
Cirurgia de Heller.
B
Cirurgia de Thal-Hatafuku.
C
Novas sessões de dilatações com balão pneumático.
D
Fundoplicatura pela técnica de Nissen.
E
Injeção endoscópica de toxina botulínica no esfíncter esofagiano inferior.
Qual das seguintes glomerulopatias NÃO cursa com redução de complemento sérico?
Paciente de 25 anos procurou atendimento com médico com náuseas, vômitos, icterícia, dor abdominal em hipocôndrio D e febre de instalação há cinco dias. Durante esse período fez uso de paracetamol e vários anti-inflamatórios para alívio da febre. Os exames laboratoriais mostram: HBsAg negativo, Anti-HbC IgM negativo, Anti-HbC IgG positivo, Anti-Hbs positivo, anti-HVA IgG positivo, TGP 500 U/L (limite superior da normalidade: 40 U/L), TGO 346 U/L (limite superior da normalidade: 36 U/L). O ultrassom abdominal é compatível com hepatomegalia. Qual o diagnóstico mais provável?
Paciente masculino, 18 anos, morador de bairro sem saneamento básico na periferia de grande cidade brasileira. Histórico de quadro progressivo de febre irregular (39ºC) com mal-estar, cefaleia, mialgia, anorexia, tosse, náuseas e vômitos, com piora a partir da segunda semana com intensificação da febre, prostração, delirium, apatia, dor abdominal difusa, diarreia. Apresentou também pápulas rosadas, cerca 3 mm cada, que desapareciam ao toque, localizadas no tronco. Encaminhado para emergência após ter iniciado quadro de enterorragia, dor abdominal difusa com peritonismo, tendo sido diagnosticada perfuração intestinal. O caso acima descrito é sugestivo de:
A peritonite denota uma inflamação peritoneal por vários motivos. A peritonite bacteriana primária ou espontânea pode ocorrer sob a forma de infecção bacteriana difusa sem uma fonte intra-abdominal óbvia de contaminação. São os agentes mais comuns em crianças e adultos, respectivamente:
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