Questões na prática

Ginecologia e Obstetrícia

Obstetrícia

Uma mulher de 20 anos, com vida sexual ativa desde os 14 anos, com o desejo de gestar e atraso menstrual de 50 dias, iniciou um quadro clínico de dor pélvica e discreto sangramento via vaginal de coloração escura há 03 dias. Apresenta como antecedentes gineco-obstétricos um relato de abortamento espontâneo aos 15 anos de idade e um período de internação de 5 dias por “inflamação na barriga”, há 3 anos. Ao exame clínico há palidez cutaneomucosa de +3/4+, pressão arterial de 90x45mmHg, frequência cardíaca de 100bpm. Os exames complementares mostram teste sanguíneo de B HCG positivo para gravidez e dosagem de hemoglobina de 6,9g/dl. Diante desse quadro clínico, a prenhez ectópica é um dos diagnósticos prováveis e afirma-se que:

A
incide em cerca de 1,5 a 2% das gestações sendo a forma tubária ocorrendo em mais de 95% dos casos.
B
a prenhez cervical é por definição clássica uma prenhez ectópica.
C
a prenhez abdominal incide em cerca de 1,5% dos casos com risco de morte materna de 2 vezes superior ao da gestação tubária.
D
o destino da prenhez ectópica independe da localização e das formas clínicas.
Mulher, 30 anos de idade, G3P2A0, com 40 semanas de gestação, progrediu no trabalho de parto de 6 cm para 7 cm de dilatação cervical em 2 horas. Ao toque: ODP em plano 0 de DeLee, que persiste desde o início do trabalho de parto. A variedade de posição descrita refere à:
Paciente, 20 anos de idade, G1P0A0, dá entrada em serviço de emergência, com atraso menstrual de 15 dias, referindo dor em baixo ventre e sangramento por via vaginal há dois dias. Nega passado de DST. Ao exame, TA: 120 X 60 mmHg, PR: 70 bpm, temperatura de 36,8°C. Abdome plano, flácido e não doloroso à palpação. Ao toque, útero discretamente aumentado de volume, não doloroso. Não foram palpadas massas anexiais. Beta-HCG: 700 mUI/ml (terceiro padrão internacional). USG revela útero vazio e tumoração heterogênea de 1,5 cm, em região anexial esquerda. O próximo passo, nesse caso, deve ser:
Lactente, dois anos de idade, negro, sexo masculino, natural de Salvador - BA. É internado com quadro de febre há 20 dias, dor em MMSS, com presença de hiperemia em 3° e 5° quirodáctilo D. Antecedentes de três internações no último mês, pelos mesmos sintomas. Portador de falcemia (SS), diagnosticada no teste de triagem neonatal. O Rx mostra lesão osteolítica no 3° e 5° quirodáctilo, com fratura patológica ao nível do 3º, a radiografia de tórax é normal:
Qual a hipótese diagnóstica mais provável e alterações morfológicas esperadas no hemograma de um adolescente de 14 anos que se queixa de cansaço, piora do rendimento escolar e se encontra com palidez cutâneo-mucosa?
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