Uma mulher de 66 anos, portadora de câncer de mama, com metástases ósseas, está em tratamento quimioterápico há seis meses. Para controle das dores, faz uso de antiinflamatórios não- esteroidais, codeína em doses moderadas e bisfosfonatos. Foi trazida para consulta pelos familiares porque há um mês apresenta-se sem interesse pelas tarefas do dia-a-dia, diz que está sem esperança, só pensa em morrer e quer interromper o tratamento oncológico. A conduta apropriada nesse caso é:
A
Concordar com os sentimentos da paciente, respeitar suas vontades, interromper a quimioterapia e aumentar a dose de analgésicos.
B
Discutir com a paciente seus sentimentos atuais, explicar a natureza de seus sintomas e propor medicação antidepressiva.
C
Evitar discutir os sintomas e os sentimentos da paciente e prescrever ansiolíticos.
D
Internar a paciente e hiberná-la com sedativos potentes.
E
Discutir a questão somente com a família e adotar as medidas que forem julgadas pertinentes.
Outras questões
RN com 37 semanas apresentando logo após nascimento um quadro clínico de desconforto respiratório leve (predominando taquipnéia = 100 ipm), e no rx tórax é visto infiltrado bilateral difuso com aumento da trama broncovascular (imagem conhecida como "coração cabeludo"). Com tratamento adequado houve melhora dos sintomas em 48h. Esse quadro clínico é compatível com:
Para o diagnóstico de hanseníase, é necessária a presença de uma ou mais das seguintes características, EXCETO:
Fármaco de escolha para o tratamento da otite média aguda, pois é seguro, bem tolerado e tem bom espectro de ação:
Paciente, três anos de idade, é internado com história de tosse há 2 semanas, tendo piorado nos últimos dias com febre alta, anorexia e crises convulsivas. O exame físico mostra que o estado geral é precário, toxemiado, gemente, dispneico com tiragem IC. O RX de tórax mostra imagem de condensação bilateral. O PPD foi forte reator e o LCR: hipercelularidade, hiperproteinorraquia e hipoglicemia. O diagnóstico mais provável é: