Questões na prática

Clínica Médica

Neurologia

Psiquiatria

Uma paciente de 78 anos foi internada devido a uma pneumonia comunitária de evolução há 5 dias. Apresentava-se taquidispneica (FR de 26 irpm); acianótica; desidratada ++/4+; febril (Tax. de 37,9°C). Ausculta respiratória MV ? em base de HTE, com presença de EC, associado a ? do FTV e percussão submaciça, desse local. PA = 100 x 60 mmHg, FC = 110 bpm. Não apresentava alterações nos demais aparelhos. É uma paciente tabagista de longa data. Após 72 horas de sua internação, evoluiu com quadro de delirium, apresentando-se com períodos de muita agitação. Podemos afirmar, com relação ao delirium, que:

A
A idade e a desidratação foram os fatores predisponentes para evolução da doença.
B
Devido à agitação que a paciente apresentava, deveria ter sido realizada uma sedação leve com benzodiazepínicos para deixá-la mais confortável.
C
A idade foi um fator causal para o desenvolvimento da doença.
D
A pneumonia foi um fator causal, e a desidratação um fator predisponente, que juntos agravaram o estado da paciente, e o uso de benzodiazepínico deveria ter sido feito apenas para agitação psicomotora muito intensa.
E
A pneumonia e a desidratação foram os prováveis agentes causais do delirium e o uso de haloperidol deveria ter sido feito apenas para agitação psicomotora muita intensa.
Anália, 58 anos, internada com febre, náusea e dor abdominal de forte intensidade em hipocôndrio direito com irradiação para o dorso há 36 horas, com piora nas últimas 12. Exame físico: FC 92bpm, FR 23 irpm, Tax 39ºC, dor abdominal intensa à palpação do hipocôndrio direito. Exames laboratoriais: leucograma: 19.000/mm3 (eosinófilos 0%, bastões 10%, segmentados 78%), bilirrubina total 1,2mg/dL, direta 0,7mg/gL, indireta 0,5mg/dL; EAS normal. Após duas semanas, Anália apresenta febre e calafrios e é reinternada. A hemocultura evidencia bacteremia por Gram negativo. O médico punciona a veia subclávia, inicia empiricamente ceftriaxona (1 g IV de 8/8h) e reposição volêmica. Não há melhora, mantendo febre e taquicardia e, 48 horas depois, o resultado da hemocultura é positivo para E.coli, sensível a ceftriaxone, cefotaxime e imipenem, e resistente a ceftazidime e aztreonam. A radiografia de tórax e o EAS são normais. A estratégia antimicrobiana adequada neste momento é:
Anália, 58 anos, internada com febre, náusea e dor abdominal de forte intensidade em hipocôndrio direito com irradiação para o dorso há 36 horas, com piora nas últimas 12. Exame físico: FC 92 bpm, FR 23 irpm, Tax 39°C, dor abdominal intensa à palpação do hipocôndrio direito. Exames laboratoriais: leucograma: 19.000/mm³ (eosinófilos 0%, bastões 10%, segmentados 78%), bilirrubina total 1,2 mg/dl, direta 0,7 mg/gL, indireta 0,5 mg/dl; EAS normal. Anália está na pós-menopausa em terapia hormonal (TH) combinada há 3 anos. Três meses após a alta, queixa-se de incontinência por urgência, nictúria e polaciúria, com prejuízo da sua qualidade de vida. O exame, indicado para confirmar a suspeita diagnóstica é:
Milton, 1 mês e 25 dias de idade, apresenta, há 24 horas, leve coriza hialina, tosse discreta, fezes líquidas amareladas (cerca de sete evacuações), febre alta que cede com paracetamol e reaparece algumas horas depois. Hoje teve várias “crises” de choro forte e está “um pouco diferente”. Recebe leite materno e fórmula láctea industrializada desde 28 dias de idade. Exame físico: peso 4.900g, T.ax 39,1 ºC, FC 144 bpm, FR 40 irpm; alterna períodos de choro intenso com apatia, irritável ao manuseio, hipertonia muscular difusa, fontanela plana levemente deprimida, elasticidade cutânea e turgor discretamente reduzidos, ausência de lágrimas, sede exacerbada, pulsos amplos e acelerados, extremidades acianóticas, ausculta cardiopulmonar, abdome e membros inferiores sem alterações. A conduta inicial inclui antitérmico e hidratação venosa com soro:
O residente da reumatologia foi chamado para avaliar um paciente masculino de 69 anos em pós-operatório de 24 horas de uma gastrectomia total por neoplasia gástrica. De comorbidades, o paciente apresentava quadro de gota no passado e estava em uso de colchicina 0,5 mg ao dia, antes da cirurgia. Era também hipertenso em uso de hidroclorotiazida 25 mg ao dia. Havia apresentado um aumento súbito e muito doloroso do joelho direito, 12 horas depois do término da cirurgia. Ao exame físico, havia evidência de artrite de joelho direito, com derrame articular, aumento da temperatura e leve hiperemia. O manejo mais adequado desse paciente inclui:
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