Coronavírus

Remdesivir: possível remédio para o Coronavírus?

Remdesivir: possível remédio para o Coronavírus?

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Os primeiros testes de um antiviral chamado Remdesivir indicou melhoras nos sintomas dos pacientes internados por coronavírus, a empresa Gilead Sciences está conduzindo os estudos.

A empresa Gilead Sciences

A Gilead Sciences atua no ramo biofarmacêutico, e está a frente do estudo do uso do fármaco Remdesivir. Este foi criado inicialmente para combater o surto do ebola na África. A empresa está atualmente testando o fármaco para descobrir sua eficácia contra a Covid-19.

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O Remdesivir

Recentemente, o New England Journal of Medicine (NEJM) publicou uma análise dos efeitos do remédio em um grupo de pacientes. Sendo assim, participaram do estudo aqueles que estavam internados com os sintomas do Covid-19. A partir do tratamento, os pacientes tiveram uma melhora clínica, isso chamou a atenção da mídia para o fármaco Remdesivir.

(NEJM) publicou uma análise dos efeitos do remédio em um grupo de pacientes. Sendo assim, participaram do estudo aqueles que estavam internados com os sintomas do Covid-19. A partir do tratamento, os pacientes tiveram uma melhora clínica, isso chamou a atenção da mídia para o fármaco Remdesivir.

Apesar dos bons resultados, isso não quer dizer que o fármaco está aprovado para uso. Mas sim que testes estão sendo feitos para entender melhor o mecanismo de ação e se é seguro o seu uso para tratamento do coronavírus.

Vale ressaltar que o estudo não questiona se o remédio é seguro, uma vez que isso já foi comprovado anteriormente. Mas, a pergunta a ser respondida é: em quais pacientes o Remdesivir mostra atividade satisfatória. Bem como a duração do tratamento, e em quais estágios da doença ele mostraria eficácia.

Ensaios clínicos

Em resumo, vários ensaios clínicos já estão sendo conduzidos, no entanto os estudos precisam ser adaptáveis, à medida que a própria doença está sendo estudada com o intuito de entende-la melhor.

Nesse sentido, dois estudos de Fase 3 estão sendo realizados pela Gilead em áreas com alta prevalência de COVID-19 nos Estados Unidos, Ásia e Europa. Dentre eles, um é para pacientes com doença grave e o outro estuda os efeitos do remdesivir em pacientes com sintomas mais moderados. O número de pacientes que podem participar dos testes foi aumentada, incluindo aqueles em ventilação mecânica.

Apesar de parecer que vamos esperar muito para termos essas respostas, é importante lembrar que faz apenas dois meses dede o início dos primeiros ensaios clínicos. E ainda, dada a urgência da situação, é notável que esperamos ter os primeiros dados do ensaio remdesivir cedo.

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