Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
Início
Conteúdo médico sobre anestesiologia
As melhores residências em Anestesiologia
Residência Médica
8 min
• 28 de jun. de 2023
Dica de Anestesiologia: classificação de Child-Pugh
Graduação Médica
4 min
• 21 de mar. de 2023
Anestesiologia: residência, área de atuação, salário e mais
Residência Médica
5 min
• 10 de jan. de 2023
Ketamina: uso anestésico e não anestésico | Colunistas
Sintetizada em 1962, por Calvin Stevens, a ketamina ou cetamina ganhou essa denominação por ser uma cetona associada com amina. Como um antagonista não seletivo do receptor NMDA, tem igual afinidade para os diferentes tipos de receptores NMDA. É um derivado da fenciclidina parcialmente hidrossolúvel e altamente lipossolúvel. Apesar de amplamente conhecida por suas propriedades anestésicas, muitas pesquisas mostram resultados animadores na sua utilização no tratamento da depressão, convulsões, cefaleias, transtornos por uso de álcool e outras substâncias, etc. Características farmacológicas A ketamina é geralmente administrada por via intravenosa, mas também é eficaz por via intramuscular, oral e retal. Sua alta lipossolubilidade garante o rápido início de seus efeitos. É o único anestésico intravenoso com baixa ligação às proteínas. É metabolizada no fígado em norketamina, pelos CYPs hepáticos, apresentando 20% da atividade da cetamina, sendo hidroxilada e excretada quase que inteiramente na urina, com meia vida de eliminação de 1,5h à 3h. Efeitos farmacológicos Sistema nervoso É considerada um vasodilatador cerebral que aumenta o fluxo sanguíneo cerebral (FSC), apresenta efeitos neuroprotetores potenciais e apesar de ser capaz de produzir atividade mioclônica, pode ser recomendada quando fármacos anticonvulsivantes mais convencionais não são efetivos. O principal fator que limita a sua utilização é a ocorrência de reações como sonhos coloridos vívidos, alucinações, experiências fora do corpo e sensibilidade visual, tátil e auditiva aumentada e distorcida. A combinação com um benzodiazepínico pode estar indicada para limitar as reações e também para aumentar a amnésia. Sistema cardiovascular A ketamina produz aumentos da pressão arterial, da frequência cardíaca e do débito cardíaco. A cetamina tem atividade vasodilatadora negativa direta e inotrópica, mas esses efeitos são geralmente neutralizados pela ação simpatomimética indireta. É
Comunidade Sanar
4 min
• 7 de fev. de 2022
Anestesia: A descoberta que revolucionou a medicina | Colunistas
Você já deve ter sido submetido a procedimentos que necessitaram de anestésicos, mas já parou para pensar quando ela surgiu e como era a medicina antes dela? Linha do tempo: Antes da criação do primeiro anestésico efetivo, todos os procedimentos cirúrgicos, fossem eles de pequeno ou grande porte, eram extremamente dolorosos. Foi em 1846, que o uso do éter sulfúrico puro passou a ser utilizado para sedar os pacientes. A insensibilidade total durante o ato cirúrgico, até então, era considerada uma utopia nos meios acadêmicos. Embora fosse uma descoberta que mudaria o curso dos procedimentos cirúrgicos, foi apenas anos mais tarde que a anestesia se tornou norma. Isso porque, o uso do éter era algo novo é desconhecido, portanto, erros na dose medicamentosa levavam ao óbito por overdose ou permitiam que os pacientes despertassem no meio do procedimento. Isso fez com que os hospitais da época proibissem o uso da substância nas cirurgias, alguns profissionais referiam-se a droga como “influência do satan”. No entanto, o primeiro passo para a anestesia geral foi dado por Joseph Priestley, ao descobrir o óxido nitroso (N2O) em 1773. O gás produzia uma sensação agradável, acompanhada de um desejo incontido de rir (por isso o nome de gás hilariante). Anos depois Faraday, físico inglês, descobriu que os vapores de éter possuíam efeitos inebriantes semelhantes aos do óxido nitroso. No entanto, essa descoberta foi ignorada pelos meios médicos. Nos anos seguintes à sua descoberta, foram introduzidos novos agentes anestésicos. Ao óxido nitroso e ao éter seguiu-se o clorofórmio, utilizado pela primeira vez em 1847, no trabalho de parto. Paralelamente à anestesia geral por inalação, desenvolveram-se outros métodos de se obter a analgesia, como a anestesia local, venosa, raquianestesia.
Comunidade Sanar
4 min
• 31 de jan. de 2022
Anestesia do neuroeixo | Colunistas
O neuroeixo é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal. A anestesia do neuroeixo pode ser definida como a interrupção temporária da condução de impulsos nas raízes dos nervos e na medula espinhal. Esse processo se dá pelo uso de anestésicos locais no espaço subaracnoide (Raquianestesia) ou no espaço peridural, o chamado bloqueio peridural. Muito utilizado em diversos procedimentos, com vantagens frente à anestesia geral, são procedimentos que, quando executados de maneira correta, trazem muitos benefícios. O liquor e o efeito sistêmico dos anestésicos O líquor tem como principal função absorver impactos no sistema nervoso central. O ser humano tem, em média, 150 ml de volume e tem como característica a baixa celularidade (até 5 células por milímetro cúbico) quando não há alterações. Destacamos também, para melhor entendimento desses bloqueios, a presença dos dermátomos, que são níveis de sensibilidade, que serão bloqueados a partir da altura da anestesia realizada. O conhecimento destes níveis é importante para a aplicação de maneira que se consiga o resultado desejado da anestesia. Os efeitos de resposta neuroendócrina ao estresse cirúrgico são reduzidos nesses tipos de bloqueio, porém, ainda que de maneira reduzida em relação à anestesia geral, esses bloqueios também têm efeitos sistêmicos, a destacar-se estes: Sistema Cardiovascular e respiratório No sistema cardiovascular temos a diminuição do retorno venoso, da resistência vascular periférica e, se realizada entre T1 e T4 a diminuição da contratilidade cardíaca. O monitoramento adequado é essencial. Já no sistema respiratório, não há alterações significativas, exceto se houver aplicação entre C3 e C5, quando o bloqueio de nervo frênico pode ocorrer tornando-se uma complicação. Em cirurgias torácicas e abdominais, há também a diminuição da função
Comunidade Sanar
4 min
• 25 de jul. de 2021
Bloqueadores Neuromusculares e a COVID-19 | Colunistas
Antagonistas colinérgicos são fármacos que se ligam aos colinoceptores (muscarínicos ou nicotínicos) e previnem os efeitos da acetilcolina (ACh) ou outros agonistas. Os fármacos mais comuns na clínica são os bloqueadores seletivos dos receptores muscarínicos. Os efeitos da inervação parassimpática são interrompidos, e as ações da estimulação simpática ficam sem oposição. Um segundo grupo de fármacos, os bloqueadores ganglionares, mostra preferência pelos receptores nicotínicos dos gânglios simpáticos e parassimpáticos. Clinicamente, são os fármacos menos importantes entre os anticolinérgicos. Uma terceira família de compostos, os bloqueadores neuromusculares (BNMs) (principalmente antagonistas nicotínicos), interferem na transmissão dos impulsos eferentes aos músculos esqueléticos. Esses fármacos são empregados no relaxamento da musculatura esquelética na anestesia, durante a cirurgia, na intubação e em vários procedimentos ortopédicos. No Brasil, rocurônio, atracúrio, cisatracúrio e succinilcolina são os principais bloqueadores neuromusculares usados em casos de cirurgia. É comum usar somente o critério clínico para avaliar se o paciente está recuperado do relaxante. As principais complicações atribuídas aos BNM são a curarização residual e o bloqueio prolongado. O bloqueio residual ou prolongado se registra, possivelmente, como consequência do alto índice do uso de critérios clínicos para diagnosticar se o paciente está recuperado. Fonte: Whalen, 6ªedImagem 1: Locais de ação dos antagonistas colinérgicos. Conceito Os BNMs bloqueiam a transmissão colinérgica entre o terminal nervoso motor e o receptor nicotínico no músculo esquelético; Eles são semelhantes quimicamente à ACh e atuam como antagonistas (tipo não despolarizante) ou como agonistas (tipo despolarizante) nos receptores da placa motora da JNM. Os BNMs são úteis clinicamente, pois permitem a recuperação mais rápida da anestesia e diminuem a depressão respiratória pós-cirúrgica. Bloqueadores Não Despolarizantes (Competitivos) Mecanismo de ação a. Doses
Comunidade Sanar
7 min
• 14 de jul. de 2021
Anestesiologia e monitorização | Colunistas
Uma das ferramentas essenciais da anestesiologia é a monitorização dos sinais vitais, pois permite ao o médico garantir a homeostase do paciente. Ela é indispensável, já que as drogas para a indução e manutenção anestésica mais a cirurgia causam várias alterações em nosso corpo, e por isso carecem de supervisão contínua. Qualquer sinal de alteração no quadro clínico do paciente possibilita que o profissional inicie de imediato as condutas adequadas para a sua estabilização. Para termos todos os dados necessários para avaliar um indivíduo, colhemos informações através da observação clínica e dos sinais vitais por meio de aparelhos que nos certificam que o organismo da paciente esteja em condições compatíveis com a vida. Todo paciente em uma cirurgia deve ser assistido com pelo menos a monitorização básica, que envolve um equipamento chamado “monitor multiparâmetro” onde iremos observar a pressão arterial (PA), atividade elétrica do coração, a frequência cardíaca (FC), a temperatura corporal, a saturação de oxigênio (O2) e a capnometria. Há outras ferramentas de monitorização, por exemplo, o cateter venoso central (CVC), a pressão arterial invasiva (PAI), a gasometria arterial e o cateter de Swan-Ganz, que são acrescentadas em cirurgias mais complexas, na qual o paciente está em situação mais grave e deve ser assistido de uma forma mais minuciosa. A seguir, vamos entender o que cada parâmetro desses acima representam. Pressão Arterial A pressão arterial indica o valor da pressão que o fluxo sanguíneo exerce nas paredes das artérias. Ela preconiza se o funcionamento cardiovascular está adequado ou não, sendo uma informação que merece destaque, pois a principal causa de morte durante uma cirurgia envolve a disfunção cardíaca, e tanto a hipertensão quanto a hipotensão causam contratempos significativos. O valor de referência varia de acordo com
Comunidade Sanar
4 min
• 21 de jun. de 2021
Cefaléia pós-raquianestesia: Relato de caso | Colunistas
A raquianestesia é um tipo de anestesia muito utilizado nos dias atuais, que facilita muitos procedimentos. Tem menos risco de complicações que a anestesia geral quando recomendada de forma correta e feito com a técnica adequada e tem sido cada vez mais indicada. Uma das complicações possíveis é a chamada cefaléia pós-raquianestesia, ou cefaléia pós-raqui. O relato a seguir é sobre essa complicação comum e importante, não pela gravidade em si, porém pelo desconforto que pode causar, sendo muito intensa e tendo a necessidade de repouso, evitando a movimentação e sentar-se, sendo uma complicação incomoda e limitante. Caso clínico S.M.O.S, 31 anos, puérpera, G3P3A0, em 4º dia de pós-parto. Parto normal, com uso de anestesia (com realização de múltiplas punções) sem intercorrências. Paciente relatou dores de cabeça logo após passar o efeito da analgesia, com piora progressiva, relatando aparecimento de sensação de pressão nos ouvidos. No 3º dia de pós-parto, o quadro piorou e a paciente teve perda momentanea de sentidos e surdez e relatou dor muito intensa, sendo internada para tratamento. Dor de forte intensidade ao levantar ou sentar-se, em forma de pressão, com melhora imediata ao deitar. Paciente diagnosticada com cefaléia pós punção,provavelmente causada pelas múltiplas punções realizadas durante a anestesia. Medicações em uso: cloridrato de prometazina, cetoprofeno, dipirona e cloridrato de ondansetrona Demais recomendações importantes na prescrição: hidratação e repouso em leito. No segundo dia de internação, paciente relata melhora dos sintomas, mas ainda sentindo dor ao levantar-se. Paciente estava respeitando a recomendação de repouso, levantando-se apenas para visitar o recém-nascido duas vezes ao dia e, quando necessário, como para utilizar o banheiro. Mantido prescrição, repouso e hidratação
Comunidade Sanar
3 min
• 17 de jun. de 2021
Mostrar mais
Filtrar conteúdos
Filtrar conteúdos
Áreas
Anatomia de órgãos e sistemas
Anestesiologia
Biofísica
Biologia molecular e celular
Cardiologia
Cirurgia do aparelho digestivo
Cirurgia do trauma
Cirurgia geral
Cirurgia pediátrica
Cirurgia vascular
Doenças respiratórias
Dermatologia
Embriologia
Endocrinologia
Ética médica
Farmacologia
Fisiologia
Gastroenterologia
Geriatria
Ginecologia
Hematologia
Histologia
Imunologia
Infectologia
Medicina Preventiva
Microbiologia
Nefrologia
Neuroanatomia
Neurologia
Neuropediatria
Obstetrícia
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Patologia
Pediatria
Psiquiatria
Reumatologia
Semiologia
Urgência e Emergência
Urologia
Ciclos da medicina
Ciclo Básico
Ciclo clínico
Internato
Residência médica
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.