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Conteúdo médico sobre bioquimica
Resumo metabolismo e catabolismo: atuação dos lipídeos e proteínas
Graduação Médica
10 min
• há 23 dias
Quais são as disciplinas mais difíceis do ciclo básico?
Graduação Médica
3 min
• 31 de jan. de 2024
Bioquímica: o que é a disciplina, principais assuntos e como se preparar para as provas
Graduação Médica
6 min
• 18 de out. de 2023
Protoporfirina IX de ferro e porfirias | Colunistas
Para entender em que consiste a protoporfirina IX de ferro é interessante conhecer inicialmente o grupo heme. Heme é um grupo prostético, ou seja, um componente de natureza não proteica de proteínas conjugadas que é essencial para a atividade biológica dessas proteínas. Tal grupo consiste em um átomo de ferro contido no centro de um anel orgânico heterocíclico, esse anel, chamado protoporfirina IX, é o alvo deste nosso artigo. A protoporfirina consiste então em um sistema de anéis heterocíclicos, mais precisamente quatro anéis pirrólicos caracterizados pela grande afinidade a íons metálicos, os quais estão unidos com um átomo de Fe(II), no estado ferroso, ocupando a posição central do anel. O átomo de ferro(II) faz seis ligações coordenadas, sendo quatro em um plano de ligação com a molécula de porfirina e duas ligações perpendiculares ao anel. Uma dessas ligações perpendiculares sempre é feita com o O2, mas outras moléculas como o monóxido de carbono (CO), óxido nítrico (NO), Cianeto (CN–) e ácido sulfídrico (H2S) podem ocupar essa posição. Por esse motivo, tais substâncias podem ser consideradas tóxicas. Quanto à formação da protoporfirina IX temos as seguintes reações: A primeira reação para a síntese do grupo heme ocorre na mitocôndria pela união de uma molécula de succinil-CoA e uma molécula de glicina através da reação catalisada pela enzima aminolevulinato sintetase. Esta reação gera aminocetoadipato, que é então descarboxilado a aminolevulinato.Logo, o aminolevulinato é transportado para o citosol havendo dimerização catalisada pela enzima ALA desidratase para produzir porfobilinogênio.Após, ocorre a condensação de quatro moléculas de porfobilinogênio para produzir o intermediário preuroporfirinogênio. A enzima que catalisa esta condensação é a porfobilinogênio desaminase, também chamada uroporfirinogênio I sintetase. O preuroporfirinogênio terá dois destinos: isômeros I e III do
Comunidade Sanar
4 min
• 19 de abr. de 2021
Deficiência de B12 em onívoros e veganos: por que e como rastrear? | Colunistas
Começando do começo Estamos no século XXI, a nossa sociedade já percebeu que muitas coisas que antes se consideravam certas, hoje já não são mais. A ideia de mudança do estilo de vida, com uma alimentação mais saudável, respeitando o meio ambiente e o direito à vida e a liberdade dos animais são alguns dos pilares do movimento vegano, que ganham cada dia mais força. Segundo o IBGE, mais de 29 milhões de brasileiros se consideram vegetarianos, então, qual é a probabilidade de você atender um paciente vegetariano? Pois é, acho que você já descobriu a resposta, mas antes de tudo vamos esclarecer dois pontos importantes desse artigo: vitamina B12 e veganismo. Vitamina B12 Sendo uma das 8 vitaminas que pertencem ao complexo B, a vitamina B12 representa uma família de substâncias que tem como grupo principal a cobalamina; esse grupo principal pode ter diferentes ligantes e, consequentemente, diferentes nomenclaturas: metil (metilcobalamina), hidroxil (hidrocobalamina), água (aquacobalamina), cianeto (cianocobalamina) e S-deoxiadenosina (deoxiadenosilcobalamina). Entender a complexidade da absorção da vitamina B12 é fundamental para compreender a deficiência dela: Vegano e vegetariano não é a mesma coisa? Veja bem, o termo vegetariano está relacionado exclusivamente à dieta, e dentro do vegetarianismo existem diferentes tipos, mas todos convergem em dois pontos: utilizam alimentos do reino vegetal e jamais ingerem carnes (nem peixe!). Ovolactovegetariano Não come carne, mas come ovos e derivados do leite. É de longe o tipo mais comum. Lactovegetariano Não come carne e nem ovos, mas come derivados do leite. Ovovegetariano Não come carne nem derivados do leite, mas come ovos.
Comunidade Sanar
8 min
• 10 de dez. de 2020
Gasto energético corporal e equação de Harris-Benedict | Colunistas
1. Gasto energético do organismo Podemos imaginar o corpo humano como uma grande máquina, repleta de inúmeros mecanismos que trabalharão em conjunto para garantir a sua funcionalidade. Nesse sentido, inúmeras são as atividades desenvolvidas pelo organismo, e, assim como toda máquina, para que ela funcione perfeitamente, é necessária uma quantidade de energia que seja suficiente para seu funcionamento. Nosso corpo utiliza essa energia em todas as funções, sejam elas voluntárias ou não. Por exemplo, para que o coração bata de forma adequada, é importante que as células do órgão tenham energia para funcionarem, enquanto, para nos locomover, nosso sistema esquelético tem que estar energeticamente bem suprido, a fim de garantir uma boa eficiência dos músculos e dos ossos. Apesar desses exemplos serem mais práticos e mais fáceis de imaginar, praticamente toda função do nosso organismo é realizada mediante dispêndio de energia. No entanto, como é que se dá essa distribuição do gasto energético do corpo humano? Podemos entender a dinâmica de energia corporal da seguinte forma. O total de energia que nosso organismo precisa é o Gasto Energético Diário ou Total (GED ou GET) e ele compreende o Gasto Energético Basal (GEB) + Gasto Energético da Atividade Física (GEAF) + Efeito Térmico dos Alimentos (ETA). O GEB corresponde àquela energia necessária para as funções vitais do organismo e geralmente corresponde a cerca de 60% a 70% do nosso gasto diário. Já o GEAF é o gasto oriundo das atividades físicas, que vão desde seu grau de atividade no trabalho até a prática esportiva em diferentes níveis de intensidade; enquanto o ETA é todo o gasto energético relacionado com a metabolização e absorção de alimentos e corresponde a apenas uma pequena
Comunidade Sanar
6 min
• 5 de out. de 2020
Deficiência de vitamina B12 | Colunistas
A vitamina B12, do grupo das cobalaminas, é um micronutriente hidrossolúvel e exógeno – isto é, não é sintetizado no corpo humano, produzido apenas por microrganismos – essencial para o corpo humano e que desempenha importante contribuição metabólica e neurotrófica. É encontrada em alimentos de origem animal, como carnes, ovos e leite, e estocadas no fígado nos seres humanos. Em 1920, Minot e Murphy trataram a anemia perniciosa, até então incurável, com dieta à base de fígado. Posteriormente, em 1947, Lester Smith e Folkers isolaram o extrato do tecido de fígado utilizado no tratamento da anemia e, após cristalizarem o princípio ativo, descobriram a vitamina B12. A vitamina B12 é liberada no estômago, através da digestão do alimento, e capturada pela proteína haptocorrina. A absorção desta ocorre predominantemente no íleo terminal, através das células epiteliais do local, sendo, para isso, imprescindível que haja a ligação do fator intrínseco (FI) – uma glicoproteína produzida pelas células parietais da mucosa gástrica – com um transportador plasmático e então lançado na corrente sanguínea. Portanto, distúrbios que atrapalham qualquer etapa de absorção podem causar deficiência de vitamina B12. Uma vez que a vitamina B12 é essencial para reações bioquímicas (reações de metilação, síntese de DNA, de RNA), além de atuar como cofator e no metabolismo do organismo humano (por exemplo, no metabolismo da homocisteína), sua carência pode acarretar distúrbios hematológicos, cardiovasculares, neurológicos e psiquiátricos, tais como anemia, encefalopatias, depressão refratária, psicose, entre outros. Dentre as causas de deficiência de vitamina B12 estão longevidade (é frequente em idosos), doença de Crohn, doença celíaca, gastrite atrófica, gastrite autoimune, acloridria, ressecção ileal, uso excessivo de medicamentos antiácidos, veganismo restrito, uma vez que veganos não ingerem carne animal –
Comunidade Sanar
3 min
• 2 de set. de 2020
Resumo sobre o perfil lipídico e glicêmico
Compreender a importância da interpretação adequada dos exames laboratoriais de perfil lipídico e glicêmico coloca você, futuro médico, em condição de intervir junto com o paciente, e prevenir a ocorrência de possíveis eventos cardiovasculares, uma vez que estes representam a principal causa de mortalidade no Brasil. Começaremos discutindo acerca das lípides e suas mensurações e, logo em seguida, faremos o mesmo com os índices glicêmicos. Perfil Lipídico e Glicêmico Perfil Lipídico A dislipidemia, ou seja, alteração nos valores dos lipídios plasmáticos acima do que é determinado pelos valores de referência para uma determinada população, é uma conclusão possível após análise do perfil lipídico de um paciente. Fisiológica e clinicamente, os lipídios mais importantes são o colesterol, os fosfolipídios, os ácidos graxos e os triglicerídeos (TG). O colesterol está envolvido na estrutura celular, contribuindo na fluidez desta, bem como na constituição de hormônios esteroidais, vitamina D e ácidos biliares. Fosfolipídios compõem a membrana celular, representando sua estrutura básica. Ácidos graxos, saturados ou insaturados (quando sem ou com ligações duplas, respectivamente), estão presentes na alimentação, a exemplo do ômega 3, ácido oleico, láurico, mirístico, dentre outros. O TG, por fim, uma das mais importantes reservas energéticas do organismo, é formado por 3 ácidos graxos ligados a uma molécula de glicerol, e se deposita nos tecidos muscular e adiposo. Como os lipídios são comumente insolúveis em água, para circularem no plasma exigem a associação com algum componente que garanta solubilidade, permitindo o seu transporte. Este elemento corresponde às lipoproteínas, que apresentam forma globosa. No seu núcleo, ou core, ficam retidos os lipídios que são hidrofóbicos; na sua camada externa há colesterol livre e fosfolipídios, existindo ainda, na superfície, proteínas denominadas apoproteínas (Apo), que podem se ligar a receptores específicos nas membranas de células que atuam no metabolismo das lipoproteínas. Imagem: Estrutura
Graduação Médica
5 min
• 21 de jul. de 2019
Sistemas-Tampão: Entenda tudo sobre a sua Importância!
Confira um artigo completo que falamos sobre os Sistemas-Tampão para esclarecer todas as suas dúvidas. Ao final, confira alguns materiais educativos para complementar ainda mais os seus estudos. Boa leitura! Introdução aos Sistemas-tampão Quase todos os processos biológicos são dependentes do pH, visto que uma pequena mudança no pH produz uma grande mudança na velocidade do processo. Isso é válido não somente para as muitas reações nas quais os íons H+ são participantes diretos, mas também para aquelas reações nas quais não existe aparentemente a participação de íons H+. Os grupos amino e carboxila protonados de aminoácidos e os grupos fosfato de nucleotídeos, por exemplo, agem como ácidos fracos, o seu estado iônico é determinado pelo pH do meio circundante. Estas interações iônicas estão entre as forças que estabilizam a molécula da proteína e permitem que uma enzima reconheça e se ligue ao seu substrato. Desta forma, a estrutura de muitas moléculas presentes na composição celular e, por conseguinte, a grande maioria dos processos bioquímicos são extremamente sensíveis a variações de pH. Nos seres humanos, o pH plasmático deve ser mantido em torno de 7,4 em uma faixa muito estreita de variação, visto que decréscimos a valores próximos de 7,0 têm sérias consequências. Intracelularmente, a restrição se repete. Um exemplo suficiente da importância do pH na fisiologia celular é dado pela sua interferência na atividade das enzimas, catalisadores de todas as reações químicas celulares. Muitas destas reações se processam com liberação ou captação de prótons do meio aquoso em que estão dissolvidas as substâncias presentes na célula. Ainda assim, o valor do pH celular ou plasmático é mantido praticamente fixo. Células e organismos mantêm um pH citosólico específico e constante, em geral perto de pH 7, mantendo biomoléculas em seu estado iônico otimizado. A manutenção do pH ideal é
Graduação Médica
4 min
• 21 de jul. de 2019
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