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Conteúdo médico sobre microbiologia
O uso de probióticos pode trazer benefícios no tratamento da depressão? | Colunistas
Na última década o papel potencial da microbiota intestinal na patogênese dos transtornos do humor atraiu considerável atenção e uso de probióticos no tratamento da depressão tem sido estudado como uma possibilidade terapêutica. Na última década o papel potencial da microbiota intestinal na patogênese dos transtornos do humor atraiu considerável atenção e uso de probióticos no tratamento da depressão tem sido estudado como uma possibilidade terapêutica. Eixo intestino-cérebro (GBA) O cérebro e o intestino se comunicam de forma dinâmica através de diferentes vias, formando um eixo bidirecional, cujo equilíbrio depende da composição da comunidade microbiana que habita o intestino. O papel modulador que este ecossistema exerce sobre o eixo cérebro-intestino é na atualidade um dos temas mais estudados. Um distúrbio da homeostase da comunidade bacteriana intestinal, a disbiose, exerce impactos negativos na saúde do hospedeiro, podendo conduzir a doenças distintas, e algumas de ordem psiquiátrica. Os probióticos, que definiremos mais adiante, parecem possuir um papel relevante para a manutenção da eubiose intestinal dando lugar ao conceito emergente de psicobiótico revelando um novo potencial como terapêutica a favor da saúde mental. Microbiota intestinal A microbiota intestinal é a comunidade microbiana comensal que habita o lúmen intestinal, e tem importante contribuição para a saúde e o bem-estar na medida que promove o equilíbrio entre repostas anti e pró-inflamatórias. Um estado inflamatório é a base de muitas doenças crônicas, parecendo favorecer o crescimento dos patobiontes que são bactérias que habitualmente não causam danos à saúde, penalizando as espécies simbiontes. Alguns estudos associam patologias neuropsiquiátricas com um estado de inflamação crônica, surgindo então, o interesse pelo uso dos probióticos nos casos de depressão como um tratamento adjuvante. Estudos demonstraram que a microbiota de pacientes com transtorno depressivo
Kelly Moura Barboza
5 min
• 15 de jun. de 2021
Resumo de Pseudomonas aeruginosa: epidemiologia, patogenia, resistência e tratamento
A Pseudomonas aeruginosa é uma bactéria muito temida, sendo uma das principais bactérias causadoras de infecções hospitalares e em pacientes com fibrose cística. Trata-se de um bacilo gram-negativo não fermentador de lactose. Os fatores de risco bem conhecidos para desenvolvimento da infecção por essa bactéria incluem a imunossupressão, queimados, ventilação mecânica e fibrose cística. Microbiologia A Pseudomonas aeruginosa é um bastão aeróbio gram-negativo não fermentativo onipresente no ambiente e pode ser cultivado em uma variedade de meios. As características que permitem identificar essa bactéria incluem odor de doce de uva, por ser oxidase-positivo e pela liberação de pigmento verde. O pigmento verde produzido por Pseudomonas aeruginosa é facilmente visto na placa de ágar Mueller-Hinton usada para teste de sensibilidade a antimicrobianos de disco. Pigmento produzido por Pseudomonas aeruginosa. Fonte: UpTodate, 2021. Outra característica marcante e preocupante desta espécie, é a resistência cruzada aos antimicrobianos, que resulta da co-resistência, ou seja, da presença de múltiplos mecanismos de resistência num único hospedeiro levando à resistência a múltiplos fármacos. Epidemiologia da Pseudomonas aeruginosas Historicamente, P. aeruginosa tem sido um dos principais patógenos de queimaduras, uma causa séria de bacteremia em pacientes neutropênicos e o patógeno mais importante em pacientes com fibrose cística (FC). No entanto, essas associações sofreram mudanças consideráveis, com uma mudança no espectro dos hospedeiros que agora são comumente infectados por P. aeruginosa . Atualmente, a P. aeruginosa é uma causa comum de pneumonia nosocomial, infecção do trato urinário e infecção do sítio cirúrgico. Tornou-se uma causa menos frequente de bacteremia em pacientes com neutropenia na maior parte do mundo, mas continua a ser o patógeno mais importante em pacientes com fibrose
Sanar
4 min
• 17 de mai. de 2021
Noções gerais sobre leishmaniose visceral americana | Colunistas
Agente etiológico O agente etiológico da leishmaniose visceral americana, no Brasil, é o Leishmania infantum, parasita da ordem Kinetoplastida e da família Trypanosomatidae. Os parasitas desse gênero possuem duas formas, a promastigota e a amastigota. A forma promastigota possui flagelos e permanece no inseto vetor, no ambiente extracelular. Já a forma amastigota não possui os flagelos, sendo encontrada no ambiente intracelular dos hospedeiros definitivos (mamíferos). Vetor Os vetores são os flebotomíneos, denominados popularmente de mosquito-palha. Pertencem à ordem Diptera, na subfamília dos Phlebotominae. Desses, os dos principais gêneros representantes são o Lutzomia e o Phlebotomos. Ressalta-se que apenas as fêmeas dessa espécie são hematófagas, assim, apenas elas são responsáveis pela transmissão. Hospedeiros Dentre os hospedeiros estão mais de 70 espécies de mamíferos, entre eles canídeos, roedores, edentatas, humanos e outros primatas. Vale ressaltar que os humanos são hospedeiros eventuais, normalmente as demais espécies é que são infectadas. Ciclo de vida Formas promastigotas metacíclicas são transmitidas pela picada da flebotomíneo fêmea.Ao adentrarem o corpo, podem ser fagocitadas ou invadir de maneira ativa os macrófagos e neutrófilos.No ambiente intracelular, se diferenciam na forma amastigota, sendo a responsável pela multiplicação, a qual ocorre por divisões simples.Os amastigotas saem das células infectadas, a partir de onde podem atingir outras células ou serem transmitidas para o vetor, ao picar uma pessoa infectada.No vetor, a forma amastigota se transforma em promastigota procíclica, que irá se multiplicar e se diferenciar em promastigota metacíclica, sendo transmitida novamente para o hospedeiro. Transmissão O principal mecanismo de transmissão é o vetorial. No entanto, também existem algumas formas secundárias, como o uso de drogas injetáveis, transfusão sanguínea, congênita ou
Vinícius Reis
3 min
• 29 de dez. de 2020
Microbiota: a responsável por “você ser o que você come” | Colunistas.
A microbiota é um complexo ecossistema composto por vírus, bactérias, fungos e protozoários que vivem em relação de codependência com organismos multicelulares, habitando trato gastrointestinal, canal vaginal, pele, boca e sistema respiratório. O que parecia apenas funcionar como uma proteção contra patógenos em troca de abrigo e alimento, vem se mostrando cada vez mais complexa, surgindo indícios de que esses “serzinhos” microscópicos são capazes até mesmo de regular as funções neuronais. Decidi trazer para você um pouquinho do que está rolando no mundo científico sobre o assunto, focando na microbiota intestinal, que é a que tem maior destaque e você descobrirá logo abaixo o porquê. Vamos lá? Microbiota e doenças metabólicas 70% da microbiota humana é encontrada no trato gastrointestinal, sendo constituída em sua maioria por bactérias, cuja composição depende muito da genética e fatores ambientais, sendo já adquirida ao nascimento. Esses microrganismos funcionam como auxiliares do nosso sistema endócrino, produzindo substâncias essenciais para o funcionamento correto de órgãos e sistemas, assim como também modulam nossa expressão de genes responsáveis por exemplo pela fortificação da barreira mucosa, metabolismo de xenobióticos e captação de nutrientes. Estudos vêm demonstrando que sua falta, além de obviamente não trazer todos os benefícios listados acima, já foi associada a obesidade, diabetes tipo 2, dislipidemia e síndrome metabólica. Há está associada também ao risco de desenvolvimento de doença aterosclerótica, com fortes evidências de que possui um papel ativo na fisiopatologia da doença, independente do indivíduo possuir alguma doença metabólica prévia. As alterações da microbiota, chamada “disbiose” causa problemas para o nosso organismo: produção incorreta de substâncias essenciais para a realização das funções fisiológicas e de metabólitos, que podem ser prejudiciais e potencialmente desencadeadores de doenças/intoxicações. O
Bárbara Galardino
3 min
• 13 de fev. de 2020
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