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Conteúdo médico sobre microbiologia
Resumo de Pseudomonas aeruginosa: epidemiologia, patogenia, resistência e tratamento
Confira o resumo completo para conhecer as Pseudomonas aeruginosa! A Pseudomonas aeruginosa é uma bactéria muito temida, sendo uma das principais bactérias causadoras de infecções hospitalares e em pacientes com fibrose cística. Trata-se de um bacilo gram-negativo não fermentador de lactose. Apresenta um perfil de resistência aos antibióticos e amplamente conhecida como patógeno associado a imunodeficiência. Fatores de risco Os fatores de risco bem conhecidos para desenvolvimento da infecção por essa bactéria incluem a: ImunossupressãoQueimadurasUso de ventilação mecânica Fibrose cística. As infecções primárias da pele e de tecidos moles como foliculite, osteocondrite, além de infecções dos olhos, ouvidos e do trato urinário também podem resultar da ação dessa bactéria. Devido a complexidade desse organismo e sua abrangência, é preciso conhecer a microbiologia, processo patogênico, os fatores da resistência antimicrobiana e os fármacos possíveis para o tratamento. Microbiologia A Pseudomonas aeruginosa é um bastão aeróbio gram-negativo não fermentativo onipresente no ambiente e pode ser cultivado em uma variedade de meios. As características que permitem identificar essa bactéria incluem odor de doce de uva, por ser oxidase-positivo e pela liberação de pigmento verde, com coloração uniforme. O pigmento verde produzido por Pseudomonas aeruginosa é facilmente visto na placa de ágar Mueller-Hinton usada para teste de sensibilidade a antimicrobianos de disco. Pigmento produzido por Pseudomonas aeruginosa. Fonte: UpTodate, 2021. O crescimento em àgar MacConkey também é observado e esse é um agente que cresce muito rapidamente em meios de cultura comuns. Coloração de Gram de Pseudomonas aeruginosa envolta por material capsular mucoide em paciente com fibrose cística. Fonte: Murray et al, 2018, p. 450. Essa é uma bactéria capaz de produzir um biofilme polissacarídeo
Graduação Médica
6 min
• 7 de nov. de 2023
Microbiologia: o que é, principais temas abordados e estudar para as provas
Microbiologia: tudo o que você precisa saber para o ciclo básico! A microbiologia é um campo da ciência que estuda os microrganismos que podem provocar doenças infecciosas. Na medicina, como componente curricular, a microbiologia compõe uma das principais disciplinas do ciclo básico – a primeira fase da graduação em medicina. O estudo adequado da microbiologia irá proporcionar ao estudante a capacidade de identificar os patógenos infecciosos, como também conhecer os medicamentos mais adequados conforme o quadro clínico e a patologia apresentada. Devido a isso, a associação dos estudos com casos clínicos é uma importante aliada para consolidar a aprendizagem, principalmente porque a disciplina estará relacionada com outras como a parasitologia e imunologia. Organizamos aqui tudo o que você precisa saber para ir bem nas avaliações de microbiologia! O que é a disciplina de microbiologia? A microbiologia é uma das especialidades biomédicas que se propõe a estudar os microorganismos que provocam doenças infecciosas, sejam eles bactérias, vírus ou fungos. Na medicina, a microbiologia é estudada como microbiologia clínica. Esse é um ramo da microbiologia que tem o enfoque na prevenção, diagnóstico e tratamento das múltiplas doenças infecciosas que temos conhecimento. A patogênese, ou seja, o estudo da ação de um patógeno é descrita pela microbiologia, assim como os meios de transmissão, mecanismos de infecção e crescimento desses patógenos. Existe uma forte associação da microbiologia com a imunologia e isso torna o processo de construção do conhecimento dessa disciplina complementar. Principais referências bibliográficas para o estudo da disciplina de microbiologia A literatura da microbiologia é muito vasta e está em constante expansão devido a
Graduação Médica
7 min
• 23 de out. de 2023
O uso de probióticos pode trazer benefícios no tratamento da depressão? | Colunistas
Na última década o papel potencial da microbiota intestinal na patogênese dos transtornos do humor atraiu considerável atenção e uso de probióticos no tratamento da depressão tem sido estudado como uma possibilidade terapêutica. Na última década o papel potencial da microbiota intestinal na patogênese dos transtornos do humor atraiu considerável atenção e uso de probióticos no tratamento da depressão tem sido estudado como uma possibilidade terapêutica. Eixo intestino-cérebro (GBA) O cérebro e o intestino se comunicam de forma dinâmica através de diferentes vias, formando um eixo bidirecional, cujo equilíbrio depende da composição da comunidade microbiana que habita o intestino. O papel modulador que este ecossistema exerce sobre o eixo cérebro-intestino é na atualidade um dos temas mais estudados. Um distúrbio da homeostase da comunidade bacteriana intestinal, a disbiose, exerce impactos negativos na saúde do hospedeiro, podendo conduzir a doenças distintas, e algumas de ordem psiquiátrica. Os probióticos, que definiremos mais adiante, parecem possuir um papel relevante para a manutenção da eubiose intestinal dando lugar ao conceito emergente de psicobiótico revelando um novo potencial como terapêutica a favor da saúde mental. Microbiota intestinal A microbiota intestinal é a comunidade microbiana comensal que habita o lúmen intestinal, e tem importante contribuição para a saúde e o bem-estar na medida que promove o equilíbrio entre repostas anti e pró-inflamatórias. Um estado inflamatório é a base de muitas doenças crônicas, parecendo favorecer o crescimento dos patobiontes que são bactérias que habitualmente não causam danos à saúde, penalizando as espécies simbiontes. Alguns estudos associam patologias neuropsiquiátricas com um estado de inflamação crônica, surgindo então, o interesse pelo uso dos probióticos nos casos de depressão como um tratamento adjuvante. Estudos demonstraram que a microbiota de pacientes com transtorno depressivo
Comunidade Sanar
5 min
• 15 de jun. de 2021
Noções gerais sobre leishmaniose visceral americana | Colunistas
Agente etiológico O agente etiológico da leishmaniose visceral americana, no Brasil, é o Leishmania infantum, parasita da ordem Kinetoplastida e da família Trypanosomatidae. Os parasitas desse gênero possuem duas formas, a promastigota e a amastigota. A forma promastigota possui flagelos e permanece no inseto vetor, no ambiente extracelular. Já a forma amastigota não possui os flagelos, sendo encontrada no ambiente intracelular dos hospedeiros definitivos (mamíferos). Vetor Os vetores são os flebotomíneos, denominados popularmente de mosquito-palha. Pertencem à ordem Diptera, na subfamília dos Phlebotominae. Desses, os dos principais gêneros representantes são o Lutzomia e o Phlebotomos. Ressalta-se que apenas as fêmeas dessa espécie são hematófagas, assim, apenas elas são responsáveis pela transmissão. Hospedeiros Dentre os hospedeiros estão mais de 70 espécies de mamíferos, entre eles canídeos, roedores, edentatas, humanos e outros primatas. Vale ressaltar que os humanos são hospedeiros eventuais, normalmente as demais espécies é que são infectadas. Ciclo de vida Formas promastigotas metacíclicas são transmitidas pela picada da flebotomíneo fêmea.Ao adentrarem o corpo, podem ser fagocitadas ou invadir de maneira ativa os macrófagos e neutrófilos.No ambiente intracelular, se diferenciam na forma amastigota, sendo a responsável pela multiplicação, a qual ocorre por divisões simples.Os amastigotas saem das células infectadas, a partir de onde podem atingir outras células ou serem transmitidas para o vetor, ao picar uma pessoa infectada.No vetor, a forma amastigota se transforma em promastigota procíclica, que irá se multiplicar e se diferenciar em promastigota metacíclica, sendo transmitida novamente para o hospedeiro. Transmissão O principal mecanismo de transmissão é o vetorial. No entanto, também existem algumas formas secundárias, como o uso de drogas injetáveis, transfusão sanguínea, congênita ou
Comunidade Sanar
3 min
• 29 de dez. de 2020
Microbiota: a responsável por “você ser o que você come” | Colunistas.
A microbiota é um complexo ecossistema composto por vírus, bactérias, fungos e protozoários que vivem em relação de codependência com organismos multicelulares, habitando trato gastrointestinal, canal vaginal, pele, boca e sistema respiratório. O que parecia apenas funcionar como uma proteção contra patógenos em troca de abrigo e alimento, vem se mostrando cada vez mais complexa, surgindo indícios de que esses “serzinhos” microscópicos são capazes até mesmo de regular as funções neuronais. Decidi trazer para você um pouquinho do que está rolando no mundo científico sobre o assunto, focando na microbiota intestinal, que é a que tem maior destaque e você descobrirá logo abaixo o porquê. Vamos lá? Microbiota e doenças metabólicas 70% da microbiota humana é encontrada no trato gastrointestinal, sendo constituída em sua maioria por bactérias, cuja composição depende muito da genética e fatores ambientais, sendo já adquirida ao nascimento. Esses microrganismos funcionam como auxiliares do nosso sistema endócrino, produzindo substâncias essenciais para o funcionamento correto de órgãos e sistemas, assim como também modulam nossa expressão de genes responsáveis por exemplo pela fortificação da barreira mucosa, metabolismo de xenobióticos e captação de nutrientes. Estudos vêm demonstrando que sua falta, além de obviamente não trazer todos os benefícios listados acima, já foi associada a obesidade, diabetes tipo 2, dislipidemia e síndrome metabólica. Há está associada também ao risco de desenvolvimento de doença aterosclerótica, com fortes evidências de que possui um papel ativo na fisiopatologia da doença, independente do indivíduo possuir alguma doença metabólica prévia. As alterações da microbiota, chamada “disbiose” causa problemas para o nosso organismo: produção incorreta de substâncias essenciais para a realização das funções fisiológicas e de metabólitos, que podem ser prejudiciais e potencialmente desencadeadores de doenças/intoxicações. O
Comunidade Sanar
3 min
• 13 de fev. de 2020
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