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Resumo sobre classificações do tecido epitelial

Resumo sobre classificações do tecido epitelial

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Índice

Confira um resumo com todas as informações necessárias para estudar a classificações do tecido epitelial!

A constituição dos tecidos que compõem os órgãos do corpo humano se dá por meio de células especializadas e da matriz extracelular (MEC), porém, cada tecido possui suas particularidades. 

Existem basicamente por quatro tipos de tecido e eles são classificados a partir de características estruturais, funcionais e embriológicas. Dessa forma, os classificamos em epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.  Por meio desse artigo, iremos revisar o tecido epitelial, seus componentes e funções.

Tecido epitelial

O anatomista holandês Ruysch, no século XVIII, foi pioneiro à introdução do termo “tecido epitelial”. Epitélio vem do grego epi (sobre) e theleo (papila), que se justifica pela localização do tecido epitelial sobre o tecido conjuntivo – esse último possui papilas, algumas projeções.

O tecido epitelial é formado por células que revestem superfícies e secretam moléculas, com pouca matriz extracelular. A matriz extracelular é capaz de fornecer apoio mecânico às células e transportar nutrientes a elas, além de levar produtos de secreção e catabólitos. 

Acreditava-se que a matriz extracelular era uma unidade independente, mas o progresso da pesquisa biomédica trouxe a informação de que as células que produzem a MEC controlam sua composição e, ao mesmo tempo, são influenciadas por moléculas desta matriz.

Por conta disso, conseguimos compreender que existe uma imensa interação entre células e MEC, com continuidade física, funcionamento conjunto e resposta coordenada ao organismo.

Funções do tecido epitelial

O tecido epitelial apresenta células justapostas, ou seja, bem aderidas umas às outras, e ausência ou pouca substância intercelular. É um dos poucos tecidos de característica avascular do corpo humano e desempenha funções de revestimento, proteção, secreção, absorção e sensorial.

Os epitélios são classificados quanto à sua função em: epitélio de revestimento e epitélio glandular; já os epitélios sensorial e germinativo são considerados epitélios de revestimento ou então como epitélios especiais. 

Epitélio de revestimento

O epitélio de revestimento desempenha funções de revestir superfícies internas e externas do corpo, função esta que está atrelada às suas demais funções, como:

  • Proteção local; 
  • Absorção de íons e moléculas (como nos rins e intestinos);
  • Percepção de estímulos pelo neuroepitélio (olfato, tato). 

Todo tipo de fluido, secreção ou outra substância que entra ou sai do corpo humano deve passar através de um folheto epitelial.

Epitélio glandular

Já o epitélio glandular, diferentemente do de revestimento,  atua na secreção de substâncias, a partir das células de revestimento mesmo ou a partir de células epiteliais especializadas que se organizam e originam as glândulas.

Principais características do tecido epitelial

O tecido epitelial é formado por células poliédricas, ou seja, multifacetadas, justapostas e com pouca substância extracelular, portanto a aderência entre as células epiteliais se dá a partir de junções intercelulares.

Formato das células epiteliais varia desde células colunares altas e se modifica em formas intermediárias até chegar em células pavimentosas, as quais são achatadas como ladrilhos. O formato poliédrico deve-se à justaposição celular. 

O núcleo das células epiteliais possui formato característico e geralmente acompanha o formato das células. Varia entre esférico, alongado e elíptico. Formato e a posição desses núcleos auxiliam na diferenciação da organização celular em camada única ou em várias camadas.

A relação entre o tecido epitelial e o tecido conjuntivo

Quase todos os epitélios encontram-se apoiados sobre o tecido conjuntivo. Nos epitélios que são responsáveis pelo revestimento de órgãos ocos, a camada de tecido conjuntivo recebe a nomenclatura de lâmina própria. 

A faceta celular voltada para o tecido conjuntivo recebe o nome de porção ou polo basal, enquanto sua extremidade oposta, que geralmente está voltada para cavidade ou espaço, é nomeada como porção ou polo apical e tem sua superfície livre. 

As superfícies de células epiteliais que se dispõem em confronto com as células adjacentes recebem o nome de superfícies laterais, as quais comumente têm continuidade com a superfície formadora da base das células, e então são denominadas superfícies basolaterais.

A lâmina basal e seus componentes

A lâmina basal é uma delgada camada que se encontra entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo subjacente, visível apenas através da microscopia eletrônica, aparecendo como uma camada elétron densa com espessura entre 20 e 100 nm. 

Seus componentes principais são o colágeno tipo IV, proteoglicanos e as glicoproteínas laminina e entactina. Ela se prende ao tecido conjuntivo através de fibrilas de ancoragem constituídas por colágeno tipo VII. 

Quando a lâmina basal está entre camadas epiteliais muito próximas, como nos alvéolos pulmonares, ela é mais espessa, pois resulta da fusão de lâminas basais provenientes de cada uma das camadas celulares epiteliais.

Os componentes das lâminas basais são secretados pelas células epiteliais, adiposas, musculares e de Schwann, e suas funções envolvem: 

  • Filtração de moléculas;
  • Promover a adesão entre células epiteliais e células do tecido conjuntivo adjacente;
  • Influenciar a polaridade das células
  • Regular a proliferação e a diferenciação celular;
  • Servir como caminho e suporte durante a migração celular.

A membrana basal e seus componentes

O nome membrana basal é usado para denominar a camada situada abaixo dos epitélios, visível ao microscópio de luz e corável pela técnica de ácido periódico-Schiff. 

A membrana basal vista ao microscópio de luz é mais espessa que a lâmina basal, devido à presença de algumas proteínas que se situam no tecido conjuntivo próximo à lâmina basal. 

Nem todos os autores concordam com o uso dos termos lâmina e membrana basal, e a discriminação dos termos pode levar à confusão em alguns contextos.

Especializações da superfície basolateral

A superfície basolateral do tecido epitelial possui algumas especializações que precisamos conhecer. São elas: interdigitações e as junções intercelulares.

Interdigitações

São dobras de membranas celulares que se encaixam nas dobras de membranas de células adjacentes e aumentam a adesão celular.

Juncões Intercelulares

Existem três tipos de junções intercelulares nesse tecido. São elas: a junção de oclusão, de adesão e as comunicantes. Cada uma atua de forma específica, mas, no contexto geral, são elementos complementares para garantir a função do tecido. 

Junções de oclusão

Servem como locais de adesão e como vedantes que previnem o fluxo de materiais através do espaço intercelular. Classificadas como junções impermeáveis, as junções de oclusão tendem a ser as mais apicais, e o termo “oclusão” diz respeito à adesão das membranas nestas junções.

Junções de adesão

Esse tipo de junção circunda toda a célula e auxilia na adesão das células adjacentes. Nela, temos numerosos filamentos de actina que se inserem em placas de material elétron-denso localizadas no citoplasma subjacente à membrana da junção.

Junções comunicantes

Também chamadas de junções gap, podem estar em praticamente qualquer lugar das membranas laterais das células epiteliais e são formadas por porções de membrana plasmática nas quais existem agregados de partículas intramembranosas que se reúnem em placas. 

As junções comunicantes são responsáveis pelo intercâmbio de moléculas até 1.500 Da, como AMP, GMP cíclicos, íons e até mesmo alguns hormônios através dessas junções.

Especializações da superfície apical das células epiteliais

Microvilos

São pequenas projeções de citoplasma que também podem ser chamadas de microvilosidades. Têm formato de dedo e número variado. Em seu interior há filamentos de actina que mantêm reações cruzadas entre si e ligações com a membrana plasmática do microvilo.

Estereocílios

São prolongamentos longos e sem mobilidade que, na verdade, são como microvilos longos e ramificados. A diferença deles para os verdadeiros cílios é que os últimos são unidades móveis. 

Os estereocílios são responsáveis pelo aumento da superfície celular, o que auxilia no movimento molecular para dentro e para fora da célula. Estão presentes no revestimento epitelial, epidídimo e ducto deferente.

Cílios e flagelos

Cílios são prolongamentos móveis presentes na superfície de algumas células epiteliais e estão envolvidos pela membrana plasmática e dispõem de dois microtúbulos centrais, os quais são cercados por nove microtúbulos da periferia. 

Os cílios encontram-se inseridos nos corpúsculos basais, os quais estão na superfície celular, logo abaixo da membrana. 

Os flagelos dispõem de estrutura análoga a dos cílios, porém mais longos e limitados a um por célula; no corpo humano os flagelos podem ser encontrados apenas em espermatozoides.

Classificação do tecido epitelial

Epitélio de revestimento

A justaposição das camadas celulares do epitélio de revestimento são as responsáveis por revestir a superfície externa corporal, a dos órgãos, bem como das cavidades, vasos e ductos. O epitélio de revestimento é classificado também quanto ao formato de suas células e quanto ao número de camadas celulares.

Formato celular

Se o comprimento e a largura da célula são maiores que sua altura, é uma célula pavimentosa; se a altura é igual à largura e ao comprimento, temos uma célula cúbica.

Quando a altura é maior que a largura e o comprimento, é uma célula colunar, a qual pode também ser chamada de cilíndrica ou prismática.

Camadas celulares

Se houver apenas uma camada celular, será chamado de epitélio simples; já quando há mais de uma camada, este é um epitélio estratificado ou pavimentoso. Por exemplo: se temos um epitélio com uma camada de células pavimentosas, chamamos-lhe de epitélio simples pavimentoso.

O epitélio pseudoestratificado é um tipo de epitélio simples em que todas as células se apoiam na lâmina basal, porém elas têm tamanhos diferentes e seus núcleos não ficam alinhados, dando a impressão de ser um epitélio estratificado. 

Podemos encontrar um epitélio pseudoestratificado com estereocílios no epidídimo e encontraremos o epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes na traqueia.

Temos também o epitélio de transição, comprovado pela microscopia eletrônica como pertencente à classificação de epitélio pseudoestratificado. Nele, o formato celular e o número de camadas são variáveis de acordo com a situação do órgão, se está relaxado ou distendido. 

Como exemplo de epitélio de transição, temos a bexiga que, quando distendida, podemos ver duas ou três camadas celulares com células superficiais de formato pavimentoso. 

Na bexiga relaxada, no entanto, vemos de quatro a sete camadas celulares e formato que varia: células basais cúbicas ou colunares; células intermediárias poliédricas e células superficiais globosas ou em formato de guarda-chuva. 

No epitélio estratificado, o formato das células superficiais denominará o tecido.

Tecido Epitelial Simples

Tecido Epitelial Simples Pavimentoso

Suas células são achatadas como ladrilhos e seus núcleos alongados. É o epitélio que reveste a luz dos vasos sanguíneos e linfáticos e forma o que chamamos de endotélio. 

É também o epitélio que reveste grandes cavidades corporais como pericárdio, peritônio e cavidade pleural, em que recebe o nome de mesotélio.

Tecido Epitelial Simples Cúbico

Constituído por células cuboides de núcleos arredondados, o epitélio simples cúbico está na superfície exterior dos ovários e também em ductos excretores de glândulas.

Tecido Epitelial Simples Cilíndrico

Também conhecido como epitélio simples prismático ou colunar, é formado por células alongadas, com seu maior eixo perpendicular à membrana basal. Assim como o maior eixo, seu núcleo é alongado. 

Constitui a luz intestinal, bem como a luz da vesícula biliar. Alguns epitélios prismáticos são providos de cílios, como o da tuba uterina para o auxílio de transporte dos espermatozoides.

Tecido Epitelial Pseudoestratificado Cilíndrico Ciliado 

É responsável pelo revestimento das vias respiratórias calibrosas, do nariz até os brônquios; os cílios arrastam a poeira e microrganismos para fora dos pulmões.

Tecido Epitelial Pseudoestratificado Cilíndrico Com Estereocílios

Os espermatozóides constituem esse tipo de tecido.

Tecido Epitelial Estratificado Cúbico

Raro, encontrado em pequenos trechos de ductos excretores de glândulas.

Tecido Epitelial Estratificado Cilíndrico 

Raro, pode ser encontrado na conjuntiva ocular.

Tecido Epitelial Estratificado Pavimentoso Não Queratinizado

Revestem cavidades úmidas como boca, esôfago e vagina, as quais estão sujeitas a maior atrito e demais forças mecânicas.

Tecido Epitelial Estratificado Pavimentoso Queratinizado 

Reveste a superfície da pele, que é seca. Neste epitélio, as células superficiais morrem, com perda de suas organelas. Então o citoplasma é tomado por quantidade abundante de queratina, a qual desempenha função protetora e impede a perda hídrica.

Fonte: JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia básica, texto e atlas. Rio de Janeiro. 12ª edição, 2013.
Fonte: JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia básica, texto e atlas. Rio de Janeiro. 12ª edição, 2013.

O epitélio glandular

No epitélio glandular há a presença de células secretoras, chamadas glândulas unicelulares, como a célula caliciforme. Já o epitélio secretor pluricelular com invaginação, que pode ser enovelado ou ramificado, forma as glândulas pluricelulares. 

As glândulas pluricelulares, se envoltas por uma cápsula de tecido conjuntivo com emissão de septos, serão divididas em lobos e subdivididas em lóbulos. 

A penetração de vasos sanguíneos e fibras nervosas da glândula se dá através desses septos, e as células epiteliais são as constituintes do parênquima glandular junto com o estroma formado por tecido conjuntivo.

Se a glândula dispõe de um ducto pelo qual a secreção é levada à superfície, temos uma glândula exócrina; se a glândula é desprovida de conexão ductal, ela é uma glândula endócrina, e sua secreção é liberada para os vasos sanguíneos.

Classificação do epitélio glandular

 Glândulas Exócrinas

  • FORMA DA PORÇÃO SECRETORA:
    • TUBULAR – a porção secretora tem o formato de um tubo;
    • ACINOSA OU ALVEOLAR – do latim acinus, uva ou bago; aleveolus, pequeno saco vazio. É assim nomeada se for arredondada. Ex.: glândula salivar parótida é acinosa; glândula sebácea é alveolar por ter uma luz maior;
    • TUBULOACINOSA – quando há os dois tipos de porção secretora. Ex.: glândulas salivares sublinguais e submandibulares.
  • RAMIFICAÇÃO DA PORÇÃO SECRETORA EM:
    • SIMPLES – quando não há ramificação. Ex.: glândula de Lieberkühn e glândula sudorípara;
    • RAMIFICADA – quando há ramificação. Ex.: glândula sebácea e glândula submandibular.
  • RAMIFICAÇÃO DO DUCTO EM:
    • SIMPLES – quando não há ramificação. Ex.: glândula de Lieberkühn;
    • COMPOSTA – quando há ramificação. Ex.: glândulas salivares.
  • TIPO DE SECREÇÃO
    • SEROSA – fluido aquoso, rico em enzimas. Ex.: glândulas salivares parótidas;
    • MUCOSA – fluido viscoso, rico em glicoproteínas. Ex.: glândulas duodenais;
    • SEROMUCOSA (MISTA) – tem células serosas e mucosas. Ex.: glândulas salivares submandibulares e sublinguais.
  • LIBERAÇÃO DA SECREÇÃO EM:
    • MERÓCRINA (OU ÉCRINA) – a secreção é exocitada sem haver dano celular. Ex.: células caliciformes;
    • APÓCRINA – perde-se uma parte da secreção e do citoplasma apical. Ex: glândulas sudoríparas odoríferas, glândulas mamárias, glândulas de Moll da pálpebra;
    • HOLÓCRINA – há morte celular e a célula é liberada junto à secreção. Ex.: glândula sebácea e glândulas de Meibômio.

Glândulas Endócrinas

  • QUANTO AO ARRANJO DAS CÉLULAS EPITELIAIS:
    • FOLICULAR – as células são organizadas em folículos, como pequenos sacos, onde a secreção se acumula. Ex.: tireoide;
    • CORDONAL – as células encontram-se enfileiradas, como cordões que se anastomosam ao redor dos capilares. Ex.: paratireoide, adrenal.
Fonte: JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia básica, texto e atlas. Rio de Janeiro. 12ª edição, 2013.

Biologia Dos Tecidos Epiteliais

Polaridade

É dado o nome de polaridade à diferente organização das organelas no citoplasma, que podem estar apoiadas na lâmina basal (polo basal da célula) ou podem ser encontradas no citoplasma da porção celular livre (polo apical). 

Portanto, as partes celulares distintas podem ter diferentes funções. Nas células secretoras é comum encontrarmos as organelas de síntese na porção basal, complexo de Golgi entre a porção basal e a porção apical e grãos de secreção na porção apical. 

Já nas células epiteliais com intensa atividade absortiva, a membrana apical pode ser provida de proteínas integrais de membrana.

Inervação

Plexos nervosos originários da lâmina própria inervam abundantemente grande parte do tecido epitelial. 

Alguns epitélios são providos de células neuroepiteliais, o que possibilita o olfato, paladar, audição, visão e o epitélio da pele possui terminações nervosas livres que permitem o tato.

Nutrição

Com exceção do epitélio estratificado da orelha interna, os epitélios são desprovidos de vascularização, e a nutrição é feita por difusão através dos vasos sanguíneos que trajetam no tecido conjuntivo.

Renovação das Células Epiteliais

A renovação é dada através de mitose, porém a velocidade do processo varia de tecido para tecido. Enquanto o epitélio intestinal leva cerca de 6 dias para se regenerar, o epitélio da pele demora 28 dias.

Como o tecido epitelial é cobrado nas provas da faculdade?

Como vimos, o tecido epitelial está presente em vários órgãos e estruturas do corpo humano. Dessa forma, existem múltiplas formas em que esse assunto pode ser cobrado em provas. 

Porém, saber quais os órgãos que possuem esse tecido já é um bom ponto de partida para nortear os seus estudos. São eles:

  • A pele – principalmente a epiderme e sua função contra microorganismos externos, na regulação da perda de água corporal por meio do suor e na síntese de vitamina D;
  • Mucosas – principalmente as mucosas do trato respiratório, gastrointestinal e urogenital;
  • Glândulas – exócrinas e endócrinas, focando nas manifestações clínicas de doenças relacionadas às disfunções dessas estruturas. Aqui, conhecer sobre a tireoide, glândulas suprarrenais e as sudoríparas é muito importante. 
  • Túbulos renais – essas estruturas são revestidas por tecido epitelial e são indispensáveis para filtração e reabsorção de substâncias na formação da urina. Qualquer desequilíbrio nessa produção provoca desarranjos da homeostase corporal.

Exemplos de questões de prova

Nas provas, há grande chances de que as questões não apresentem o tecido epitelial como assunto principal. É mais comum que seja solicitado o conhecimento que correlaciona a histologia, fisiologia e anatomia, como no exemplo abaixo:

Qual a função principal do epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e em qual das estruturas ele está presente?

a) Absorção, no revestimento do trato gastrointestinal

b) Proteção contra atrito e desidratação, na epiderme da pele

c) Secreção, nos alvéolos pulmonares

d) Secreção, no revestimento da broncotraqueal 

Resposta: Esse tipo de epitélio é localizado em superfícies secas e sua ampla quantidade de queratina auxilia manter a quantidade de água (e, por consequência, a hidratação) e resiste temporariamente a agressões de substâncias químicas.

Esse é um estilo de questão que inclui o conhecimento histológico, anatômico e fisiológico e ilustra perfeitamente a relevância de conhecer o tecido epitelial, suas funções e classificações.


O texto é de total responsabilidade do autor e não representa a visão da sanar sobre o assunto.

Observação: material produzido durante vigência do Programa de colunistas Sanar junto com estudantes de medicina e ligas acadêmicas de todo Brasil. A iniciativa foi descontinuada em junho de 2022, mas a Sanar decidiu preservar todo o histórico e trabalho realizado por reconhecer o esforço empenhado pelos participantes e o valor do conteúdo produzido. Eventualmente, esses materiais podem passar por atualização.

Novidade: temos colunas sendo produzidas por Experts da Sanar, médicos conceituados em suas áreas de atuação e coordenadores da Sanar Pós.


Referência