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Tudo o que você precisa saber sobre Câncer cervical | Colunistas

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O câncer cervical também conhecido como câncer do colo do útero é causado principalmente por infecções recorrentes de alguns tipos de HPV- Papilomavírus Humano, os tipos oncogênicos. É bastante prevalente e motivo de muitas mortes ainda hoje, só no ano de 2017 morreram 6.385 pessoas segundo o INCA e, portanto, é motivo de campanhas frequentes do ministério da saúde.

Eles causam alterações na célula que podem evoluir para o câncer, tem caráter progressivo lento e atinge principalmente mulheres acima de 25 anos. Por ser muito comum facilmente uma pessoa com vida sexual ativa entrará em contato com o vírus em algum momento da vida, portanto pessoas com múltiplos parceiros sexuais ou que tiveram um inicio precoce da vida sexual estão mais suscetíveis a doença, destacam-se ainda as pessoas tabagistas e ao uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.

A transmissão ocorre por via sexual, através de lesões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital portanto o uso de preservativo como a camisinha protege parcialmente. A prevenção atualmente se da, em duas frentes: com os adolescentes o Ministério da Saúde realizou a  implantação da vacina no calendário vacinal desde 2014  para meninas de 9 a 14 e para meninos de 11 a 14, protegendo contra os tipos de HPV 6,11,16 E 18, sendo os subtipos 16 e 18 responsáveis por 70% dos casos de câncer cervical, e em mulheres realiza-se o exame preventivo Papanicolau, bastante difundido no Brasil, vale ressaltar a importância desse exame, visto que a vacina não protege contra todos os subtipos, e ele é a principal ferramenta para detectar lesões precursoras,e diagnosticar precocemente.

Normalmente o Câncer cervical não apresenta sintomas em fase inicial, no entanto deve- se ter atenção se alguns desses sintomas:

– Verrugas genitais

-Dor ou sangramento fora do período menstrual ou após relação sexual

-Dor abdominal ou ao urinar

-Perda de peso repentina

Para fazer o diagnóstico devemos realizar a biopsia, ou seja, quando o exame preventivo detecta células anormais, é necessário fazer uma biopsia. O Tratamento deve ser avaliado por um médico e individualizado, pois depende de alguns fatores como a idade da paciente, estado de saúde, tamanho da lesão, desejo de ter filhos, entre outros. As opções de tratamento são: Cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Portanto qualquer suspeita procure um medico.