Coronavírus

Indicações, recomendações e cuidados no uso da cloroquina no tratamento da COVID-19

Indicações, recomendações e cuidados no uso da cloroquina no tratamento da COVID-19

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A polêmica em torno do uso da cloroquina no tratamento da COVID-19 tem aumentado nestes últimos dias. O assunto é delicado, e por se tratar de doença muito recente, não existem ainda evidências científicas suficientes que comprovem a efetividade e segurança da droga para todos os pacientes infectados pelo novo coronavírus. O ministério da saúde reafirmou a recomendação que havia fornecido em nota divulgada no dia 01 de Abril. O documento “Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da COVID-19”, publicado no dia 06 de Abril, reúne as evidências científicas acumuladas até o momento, e manteve as indicações do uso da cloroquina apenas para casos selecionados.

Vamos então revisar as indicações, recomendações de dosagem e cuidados que devem ser tomados com o uso da cloroquina no tratamento da COVID-19.

A orientação do ministério da saúde é a possibilidade do uso do medicamento nos casos graves e críticos da doença. As doses recomendadas para cada caso podem ser conferidas na tabela abaixo fornecida pelo Ministério da Saúde. Ressalta-se a recomendação da realização do ECG para vigilância do alargamento do intervalo QT. A cloroquina pode aumentar o intervalo QT, principalmente se utilizada com outras drogas que possuam o mesmo efeito de prolongamento do intervalo QT. Deve-se, portanto, realizar o ECG antes do início do tratamento, e manter o acompanhamento durante todo o intervalo de internamento. Caso haja alteração, cabe à avaliação médica individualizada decidir pela suspensão. Além disso, nos casos de pacientes com insuficiência renal ou hepática graves, deve-se reduzir a dose para 50%. 

RECOMENDAÇÕES DE USO DA CLOROQUINA NA TERAPIA ADJUVANTE DE CASOS GRAVES

Fonte: Ministério da Saúde

Cloroquina no Tratamento da COVID-19

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