De acordo com Federação Internacional de Diabetes, citado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (2019), o Brasil teve 12,5 milhões de pessoas com diabetes em 2017, sendo o quarto país com o maior número de diabéticos. Segundo o DATASUS, a região brasileira com a maior taxa de mortalidade por diabetes em 2019 foi o Nordeste com 37,5 mortes a cada 100 mil habitantes.
Para saber mais:
“A diabetes mellitus é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente devido a uma deficiência na produção de insulina (DM 1) ou na ação ineficiente desse hormônio (DM 2). O diagnóstico é feito através de duas glicemias em jejum acima de 126mg/dL, na ausência de sintomas de hiperglicemia (poliúria, polidpsia, polifagia e emagrecimento) ou TTGO 75g com valor maior ou igual a 200mg/dL.” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2019).
A insulinoterapia é usada para o tratamento de diabetes mellitus tipo 1 e para diabetes do tipo 2, só deve ser iniciada quando a glicemia em jejum for maior que 300mg/dL, associada à perda significativa de peso, cetonúrias e outras complicações (SANAR, 2019).
A reposição pode ser classificada em: basal, na qual a insulina se mantém em doses baixas no sangue durante o dia e para a reposição, as insulinas usadas são a intermediária e a lenta; e bolus, na qual o pico de insulina ocorre quando há aumento de glicose no sangue e as insulinas usadas para a reposição são a rápida e a ultrarrápida (BD, 2020).
Algumas dicas importantes (AGUIAR, 2011):
Bolus correção – Dose de insulina usada para corrigir a glicemia medida antes da refeição.
Bolus refeição – Dose de insulina necessária para metabolizar os carboidratos em cada refeição.
Fator de sensibilidade – É a medida de quanto uma unidade de insulina rápida ou ultrarrápida é capaz de reduzir o valor da insulina, sendo calculado dividindo 1700 (para as insulinas ultrarrápidas) ou 1500 (para as insulinas rápidas) pela dose total usada durante o dia (basal + ultrarrápida + rápida).
A reposição em bolus é classificada em: correção que é calculada subtraindo o valor da meta glicêmica do valor da glicemia do momento e dividindo o resultado pelo fator de sensibilidade; refeição que é calculada através da divisão de 500 pela dose total de insulina aplicada ao dia.

Autora: Martha Monteiro
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