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Aneurisma Cerebral: definição, epidemiologia e fatores de risco

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O Aneurisma Cerebral é uma dilatação arterial, acometendo todas as camadas do vaso, com um crescimento maior do que 50% do seu diâmetro normal.

Fique atento ao conceito para que não haja confusão, como nos casos de pseudoaneurisma, caracterizado por um escape de sangue para uma das camadas da artéria, sem que haja o comprometimento das outras camadas do vaso.

Ademais, o pseudoaneurisma pode ser entendido como um hematoma pulsátil que se comunica com uma artéria por meio de um pertuíto na parede arterial, formando um colo que comunica a artéria a uma ou mais cavidades, cujas paredes são formadas pelo próprio tecido ao redor da artéria.

Epidemiologia do Aneurisma Cerebral

A prevalência do Aneurisma Cerebral por uma série de estudos radiográficos e de autópsia é estimada em 3,2% em uma população sem comorbidades, com uma idade média de 50 anos e uma proporção de gênero de 1:1.

Dos pacientes com aneurisma cerebral, cerca de 20 – 30% possuem múltiplos aneurismas. Acredita-se que a ruptura de um aneurisma seja responsável por cerca de 0,4 – 0,6% de todas as mortes.

A maioria dos aneurismas estão localizados na circulação anterior, predominantemente no polígono de Willis. Os sítios comumente acometidos são: a junção da artéria comunicante anterior com a artéria cerebral anterior, a junção da artéria comunicante posterior com a artéria carótida interna e a bifurcação da artéria cerebral média.

Quanto aos sítios na circulação posterior, têm-se: o topo da artéria basilar, a junção da artéria basilar, das artérias cerebelares superiores ou anteriores e a junção da artéria vertebral e da artéria cerebral inferior posterior.

SE LIGA! Existe uma predominância feminina para os Aneurismas Cerebrais, variando de 54 – 61%. Nas populações mais idosas, acima de 50 anos, essa prevalência tende a aumentar, podendo chegar até uma proporção de 2:1.

Fatores de risco do Aneurisma Cerebral

Os fatores de risco associados com o surgimento dos aneurismas são: fatores genéticos – síndromes hereditárias (Síndrome de Ehlers-Danlos; a doença renal policística autossômica dominante, que está associada com um risco 6,9 vezes maior do que a população geral; hiperaldosteronismo familiar do tipo I, a síndrome de Moyamoya); história familiar de aneurismas (parentes de 1ª grau); hipertensão; aterosclerose; tabagismo e etilismo. Quanto aos fatores protetores, parece que a prática de atividade física regular diminua a incidência dos aneurismas cerebrais.

SE LIGA! Pacientes que possuem dois parentes de primeiro grau com aneurisma são considerados portadores de aneurismas familiares. Eles tendem a apresentar ruptura aneurismática mais jovens, com pico na terceira e quarta décadas de vida, além de uma maior tendência a aneurismas múltiplos.

Histologia

A artéria é constituída, histologicamente, por: túnica adventícia (externa), vasa vasorum (responsável pela irrigação do vaso, o que é muito importante para a manutenção da integridade das camadas), túnica média e a túnica interna. Vale lembrar que a túnica média é a mais suscetível para a ocorrência de processos inflamatórios e deposição de compostos (placa aterosclerótica), o que leva a um enfraquecimento dela e a possibilidade de dilatação.

Imagem 1: Histologia do vaso arterial. Fonte: Google imagens.

Fisiopatologia e tipos de Aneurisma Cerebral

Existem alguns tipos de aneurismas, que podem ser identificados nos pacientes. São eles: pseudoaneurisma, aneurisma sacular (é o mais comum), aneurisma fusiforme, aneurisma fusiforme e sacular, aneurisma micótico e o aneurisma tipo blister.

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