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Eu tinha 24 anos quando me formei na Universidade Federal do Ceará UFC), em 2009.
Apesar de ter passado boa parte da graduação como integrante de um projeto de extensão voltado para a emergência médica (Liga de Emergência da UFC), ter feito inúmeros estágios em emergências cardiológicas, obstétricas, infecciosas e traumatológicas, confesso que a insegurança foi a minha grande parceira dos primeiros plantões.
Diante disso, resolvi fazer a minha primeira pós-graduação, Urgência e Emergência, mesmo trabalhando no interior do estado. Foi uma bela desculpa para visitar mais frequentemente os meus pais.
Como era minha rotina na pós-graduação?
Dediquei boa parte das minhas horas do dia para estudar ainda mais sobre diagnóstico e tratamento nesse tipo de ambiente. Conheci grandes colegas e professores, preparei-me para ambientes mais complexos do que de fato eu enfrentava no meu cotidiano de pronto atendimento em um municipio de dez mil habitantes.
Mas como a vida sempre nos impõe desafios, voltei para a capital após um procedimento cirúrgico de emergência.
Como todo recém-formado, fui trabalhar em um pronto atendimento, o momento de maior aprendizado da minha vida. Poucos meses depois, tornei-me líder da equipe daquele dia… que loucura vocês devem estar pensando, mas eu havia me preparado muito para viver aquilo e sempre tive bons colegas para me prestar “socorro”. Naquele momento eu entendi o quão transformador fora a minha pós-graduação.
Impacto de fazer pós para carreira
Esqueci de contar, mas pouco tempo depois, também fiz uma pós-graduação em terapia intensiva e antes de entrar na residência eu já trabalhava como plantonista na Unidade de Terapia Intensiva do mesmo hospital. Lá foi o segundo maior local de aprendizado.
Como tudo tem um começo e um fim, chegara a hora de ingressar na jornada da residência médica, preceptoria, complementação especializada, experiência fora do país; longos sete anos.
Atualmente lidero uma equipe de pneumologia em um grande hospital de São Paulo, faço parte de um time de 11 pneumologistas que atuam em uma das maiores redes de hospitais do Brasil. Além disso faço parte de um time com centenas de outros médicos, o time da SANAR.
Qual o próximo passo da minha carreira?
Eu faria essa pergunta de uma forma diferente; qual é o próximo desafio? O que eu quero aprender hoje? Qual a minha próxima pós-graduação?
São Paulo 03/04/2020
[CONHEÇA AS PÓS-GRADUAÇÕES DE MEDICINA DA SANAR]