Índice
- 1 O especialista em Ginecologia Obstetrícia e a sua rotina
- 2 Mercado de trabalho e áreas de atuação
- 3 Remuneração do ginecologista e obstetra
- 4 A Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia
- 5 História da Ginecologia Obstetrícia
- 6 Sugestão de Leitura Complementar
- 7 Quer passar na residência médica de ginecologia e obstetrícia?
Você quer saber mais sobre os detalhes das áreas de Ginecologia e Obstetrícia? Vem com a gente que explicamos tudo!
A Ginecologia Obstetrícia é a formação que lida com as duas especialidades ao mesmo tempo. A Ginecologia é a especialização que, como o nome já diz, estuda o aparelho genital feminino.
Já a Obstetrícia é a ciência que estuda a reprodução humana. Ela contempla a gestação, parto e puerpério, compreendendo seus aspectos fisiológicos e patológicos.
É possível optar pela especialização em Ginecologia, Obstetrícia ou Ginecologia Obstetrícia. Nesse último caso, o especialista é responsável tanto pela rotina da mulher, como exames preventivos, quanto pela gestação e parto.
O ginecologista obstétrico também lida com cirurgias e momentos mais complexos, como a retirada de um útero ou de uma mama.
A Ginecologia Obstetrícia é uma área bastante completa da medicina, pois pode estar presente nos atendimentos:
- Ambulatoriais;
- Hospitalares;
- Clínicos;
- Cirúrgicos;
- Laboratoriais.

O especialista em Ginecologia Obstetrícia e a sua rotina
O especialista em Ginecologia Obstetrícia deve ter algumas características que facilitem sua atuação.
Assim como outras especializações, a área exige que o profissional tenha um contato mais próximo da paciente e saiba como reagir a diferentes situações. Veja algumas características desejáveis:
- Ter boas habilidades de comunicação;
- Ser empático;
- Saber trabalhar bem em equipe.
Em seu dia a dia, o especialista em Ginecologia Obstetrícia deverá lidar com gestantes, com pacientes com problemas hormonais e patologias das mais diversas do corpo feminino.
Deverá colocar em prática basicamente tudo o que foi visto na faculdade. Conhecimentos em anatomia, embriologia, técnica cirúrgica, farmacologia, psicologia, ética, etc. serão cobrados!
No atendimento de gestante de rotina, utiliza materiais simples, como fita métrica, balança e aparelho de ultrassonografia. No atendimento ginecológico, diferentes tamanhos de espéculos e material para coleta de exame preventivo, por exemplo.
Mercado de trabalho e áreas de atuação
A Ginecologia e a Obstetrícia são especialidades clínico-cirúrgicas, que constituem uma das quatro grandes áreas da medicina. Além disso, é uma das mais desejadas pelos profissionais de medicina.
De acordo com a Demografia Médica no Brasil, divulgada em 2023, existem 37.327 especialistas em ginecologia e obstetrícia no país.
Essa especialidade tem diversas opções do mercado de trabalho, sendo possível ter uma rotina organizada e com boas condições de trabalho.
É possível optar por atendimento de pré-natal e realização de partos, o que pode fazer com que a rotina não seja tão bem definida, tendo horários de trabalho menos previsíveis.
Quem decide realizar atendimento ambulatorial, por outro lado, terá horários bem definidos e raramente sairá da rotina. O mesmo acontece com aqueles que passam a realizar exames complementares em laboratórios.
Há também a possibilidade de realizar plantões, que podem chegar a ter 36 horas seguidas.
Apesar de não parecer, quem trabalha dessa forma consegue se organizar e limitar suas atividades para o período do plantão. Ainda é possível prestar um concurso público, abrir o próprio consultório ou atender o Sistema Básico de Saúde (SUS).
Remuneração do ginecologista e obstetra
A remuneração do especialista em Ginecologia e a Obstetrícia varia de acordo com sua escolha de função, com o regime de contratação e com a região do país.
A faixa salarial do médico ginecologista e obstetra fica entre R$ 8.692,04 salário mediana da pesquisa e o teto salarial de R$ 17.886,89.
A média do piso salarial 2023 é de R$ 8.936,09 para uma jornada de trabalho de 19 horas semanais.
Esses dados são do site salario.com, que leva em consideração acordos coletivos com profissionais em regime CLT de todo o Brasil.
A Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia
Para obter o título de médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia, é preciso concluir a Residência Médica em uma das Instituições reconhecidas pelo Ministério da Saúde ou prestar o concurso oferecido pela Febrasgo.
A Residência em Ginecologia e a Obstetrícia tem duração mínima de três anos, com possibilidade de anos adicionais, dependendo da capacidade do serviço oferecido pelo programa.
A escolha do hospital para residência é parte fundamental do processo. Cada tipo de serviço tem suas próprias características e é importante que o residente se sinta confortável e se adapte ao local escolhido.
Como são os anos de residência em Ginecologia e a Obstetrícia?
O primeiro ano de Residência em Ginecologia e a Obstetrícia é voltado para a formação obstétrica, como pronto atendimento e pré-natal de baixo risco.
No segundo ano, a especialização foca em Ginecologia, com atuação em ambulatórios especializados, por exemplo.
No terceiro ano, o médico passa a estudar mais a área de gravidez de alto risco e visitar ambulatórios especializados em Obstetrícia. Há treinamento em atendimento de pacientes graves e concluir o aprendizado básico em ultrassonografia.
O residente deve ter em mente, no início da especialização, seu trabalho será repetitivo e braçal no início. Conforme os anos forem passando, sua responsabilidade aumentará, até que esteja pronto para o mercado de trabalho.
História da Ginecologia Obstetrícia
Historicamente, o parto era por outras mulheres, de forma natural, em sua maioria feito por parteiras. O parto era algo a ser assistido e havia interferência apenas se houvesse alguma complicação.
No século XVI, na Europa, em especial na França, formou-se uma cooperação entre parteiras e médicos.
Ali, desenvolveu-se a concepção de que os médicos deveriam estar presentes no parto, para garantir que o corpo da futura mãe continue funcionando normalmente.
Nessa época, o parto ainda era compreendido como uma patologia, o que trazia medo às mulheres. Isso acabou possibilitando aos homens o controle sobre os partos nos séculos seguintes.
O cenário só mudou em meados do século XIX. Nos Estados Unidos, a população mais pobre era atendida por parteiras, que realizavam partos mais seguros e bem sucedidos do que os realizados por médicos em classes mais altas.
Com isso, a profissão passou a assumir que o parto era algo natural e normal, mesmo havendo possibilidades de incidentes. Até o século XIX, as duas profissões se confundiam. A Ginecologia só ganhou espaço após a Revolução Industrial.
No Brasil, a profissão só passou a existir em 1808. Em, 1930 a profissão passou a ser reconhecida como uma especialização.
Já em 1959, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia foi fundada em Belo Horizonte. Seu objetivo é promover o aperfeiçoamento e fornecer o título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia.
Sugestão de Leitura Complementar
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Segundo a Demografia Médica de 2023, existem 3.830 profissionais de medicina cursando residência nesta especialidade. Se você deseja entrar para essa estatística, é importante começar a estudar logo. A sua preparação deve ser totalmente focada naquilo que é mais cobrado nas provas.
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