A anamnese é uma das armas mais poderosas de um médico. Com ela, o paciente passa a se tornar um agente ativo no processo de diagnóstico e promoção da saúde. Assim, é fundamental saber como fazer uma anamnese bem feita!
Além disso, é importante ressaltar que esse não é uma arma exclusiva dos médicos. Por isso, ela pode e deve ser usada por outros profissionais da saúde para conhecer seu paciente.
Ainda, a anamnese é uma maneira de aplicar a medicina preventiva, que vem ganhando espaço. Assim, é fundamental que você tenha paciência durante a conversa, tentando absorver o máximo de informações.
Esses dados vão, além de te ajudar a entender a doença, analisar também os hábitos do paciente e prevenir problemas futuros.
Como fazer uma boa anamnese
Para começar, é preciso fazer uma identificação do perfil do paciente. Nela, observe desde a idade e o sexo até a ocupação e a residência.
Também é necessário observar a queixa principal, o sintoma que motivou a busca pelo atendimento, e o HDA ou HMA, que é a história da doença atual.
Depois, é o momento do interrogatório sintomatológico, revisões de sistemas ou anamnese especial. Ele é um complemento da queixa principal e da HDA.
Esse é um dos momentos mais importantes, pois é aqui que você vai fazer o levantamento de possíveis diagnósticos. Muitas vezes o paciente pode esquecer ou achar um detalhe irrelevante e esse passo ajuda a identificar algo relacionado a enfermidade.
Aqui também são importantes as perguntas genéricas, como: “como está a respiração?” ou “algum problema com no intestino?”
Por fim, é necessário entender os antecedentes pessoais e familiares, os hábitos de vida e as condições socioeconômicas e culturais.
Esse texto foi baseado em um capítulo do nosso Manual Prático de Habilidades e Procedimentos Médicos! Para saber mais, é só dar uma olhada nele.
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