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Como o ChatGPT ajuda na discussão de questões e casos clínicos?

Como o ChatGPT ajuda na discussão de questões e casos clínicos?

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Aprenda como o ChatGPT pode te ajudar a responder questões e te auxiliar na discussão de casos clínicos. Acesse e confira!

O ChatGPT tem sido cada vez mais introduzido na rotina dos estudantes de medicina e de médicos já formados. A inteligência artificial (IA) chegou para ficar e, apesar dos questionamentos, receios e problemas, ela se faz presente e não podemos ignorá-la. Assim, a melhor forma de lidar com o novo é aprendendo a usá-lo a nosso favor. 

Nesse artigo de hoje vamos te mostrar como o ChatGPT pode te ajudar nas discussões de questões e de casos clínicos, dois mecanismos fundamentais para consolidar o conhecimento na medicina. 

Os benefícios e a importância de se estudar por questões

Estudar por meio de questões é uma estratégia eficaz e amplamente recomendada. Oferece uma série de benefícios, como a consolidação de conhecimentos, a identificação de lacunas de aprendizado, o estímulo ao raciocínio crítico e a preparação para avaliações. É uma abordagem prática e interativa que promove um aprendizado mais profundo e duradouro.

 Aqui estão algumas das principais importâncias e vantagens de estudar por questões:

Consolidação de conhecimentos

Responder a questões sobre um determinado assunto requer a aplicação e a organização dos conhecimentos adquiridos. Ao fazer isso repetidamente, você fortalece as conexões neurais relacionadas ao conteúdo estudado, o que facilita a retenção e a consolidação das informações na memória de longo prazo.

Identificação de lacunas de conhecimento

Ao se deparar com questões, você pode perceber áreas em que seu conhecimento é insuficiente ou incompleto. Essas lacunas identificadas se tornam alvos específicos para seu estudo adicional. Ao abordar essas áreas de fraqueza, você aprimora seu entendimento geral e preenche as falhas no seu conhecimento.

Estímulo ao raciocínio crítico

As questões frequentemente exigem que você analise, interprete e aplique seus conhecimentos de forma crítica. Esse processo de raciocínio ajuda a desenvolver habilidades de pensamento crítico, permitindo que você vá além da memorização passiva e construa uma compreensão mais profunda e abrangente dos conceitos.

Preparação para avaliações e exames

Estudar por questões é uma excelente preparação para avaliações e exames, pois ajuda a familiarizar-se com o formato e o tipo de perguntas que podem ser feitas. Além disso, ao praticar a resolução de questões, você aprimora sua capacidade de aplicar seu conhecimento de forma eficaz e a lidar com situações desafiadoras em um ambiente cronometrado.

Melhoria da retenção e recuperação de informações

A prática constante de responder a questões fortalece as conexões sinápticas relacionadas ao conhecimento específico. Isso melhora a retenção das informações e a capacidade de recuperá-las quando necessário, mesmo em situações de pressão ou estresse.

Autoavaliação e monitoramento do progresso

O uso de questões permite que você avalie seu próprio desempenho e monitorize seu progresso. Ao verificar suas respostas, você identifica quais áreas precisam ser reforçadas e quais já foram assimiladas. Essa autoavaliação contínua é essencial para direcionar seu estudo de forma mais eficiente e direcionada.

Como o ChatGPT te ajuda nas discussões de questões? 

O ChatGPT pode te ajudar de duas maneiras a estudar por questões. A primeira delas é solicitar que a AI elabore questões sobre o assunto que você estiver estudando.

A segunda forma é, fornecendo questões já elaboradas para ele e pedindo para que o mesmo discuta sobre cada uma das alternativas, argumentando as incorretas e explicando o porquê das corretas. Confira os exemplos abaixo. 

Questões criadas pelo ChatGPT

Vamos supor que você esteja na Pós-Graduação de Endocrinologia e Metabologia da Sanar. Você se encontra no módulo de Diabetes, na parte de tratamento.

Sabemos que temos diversas opções medicamentosas, de várias classes farmacológicas. E que, precisamos conhecer e dominar cada uma delas, porque seu uso e indicação vai depender do lugar que você trabalhar, se público ou privado, se o paciente tem recursos ou não e de como o mesmo está respondendo à terapêutica. 

Assim sendo, para te ajudar a consolidar esse conhecimento, você pode pedir que o Chat GPT crie perguntas referentes ao assunto, de forma que você consiga treinar bastante após o estudo do módulo. 

Sugestão de perguntas x respostas do IA

Uma sugestão para você iniciar seu diálogo com o ChatGPT é a seguinte pergunta

  • “Elabore quatro perguntas sobre o tratamento farmacológico da Diabetes Mellitus de acordo com o que é preconizado e seguido no Brasil”: 

Questões elaboradas pelo Chat:

  1. Quais são as classes de medicamentos antidiabéticos orais de primeira linha recomendadas para o tratamento inicial da Diabetes Mellitus tipo 2 no Brasil?
  2. Em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 inadequadamente controlada com monoterapia oral, quais são as opções de medicamentos adicionais recomendadas de acordo com as diretrizes brasileiras?
  3. Quais são os medicamentos injetáveis, além da insulina, que são utilizados no tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2 no Brasil, especialmente em casos de resistência a múltiplos medicamentos orais?
  4. Quais são as metas glicêmicas e os níveis-alvo recomendados para o controle da Diabetes Mellitus no Brasil, em termos de hemoglobina glicada (HbA1c) e níveis de glicemia de jejum?

Respostas

Após você discutir e tentar responder cada uma delas, você pode solicitar as respostas das questões acima. Confira: 

  1. As classes de medicamentos antidiabéticos orais de primeira linha recomendadas para o tratamento inicial da Diabetes Mellitus tipo 2 no Brasil são as biguanidas, como a metformina, que é considerada a terapia inicial preferencial, e as sulfonilureias.
  2. Quando a monoterapia oral não é suficiente para alcançar o controle glicêmico adequado em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2, as diretrizes brasileiras recomendam a adição de outras classes de medicamentos, como os inibidores do cotransportador de sódio-glicose 2 (SGLT2) e os agonistas do receptor de GLP-1 (glucagon-like peptide 1), além de outras opções, como as tiazolidinedionas ou insulina.
  3. Além da insulina, outros medicamentos injetáveis utilizados no tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2 no Brasil incluem os agonistas do receptor de GLP-1 (glucagon-like peptide 1) e os inibidores do cotransportador de sódio-glicose 2 (SGLT2). Essas classes de medicamentos podem ser opções eficazes, especialmente em casos de resistência a múltiplos medicamentos orais.
  4. As metas glicêmicas e os níveis-alvo para o controle da Diabetes Mellitus podem variar de acordo com as características individuais de cada paciente e a presença de complicações ou comorbidades. No Brasil, as diretrizes recomendam uma meta de hemoglobina glicada (HbA1c) abaixo de 7% para a maioria dos pacientes. Quanto aos níveis de glicemia de jejum, geralmente busca-se manter valores entre 80 e 130 mg/dL.

Caso você discorde das respostas ou deseje que seja mais explicado alguma das respostas, você pode solicitar isso ao IA. 

Discussão de questões pelo ChatGPT

A outra opção é você enviar questões que já existam sobre o tema e pedir que o chat discuta elas com você. 

Para exemplificar, vamos pegar uma questão da prova de residência médica da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) 2023 sobre Diabetes Mellitus. Em seguida, deve-se solicitar que o chat “responda a questão, argumentando cada alternativa e dizendo qual é a resposta correta”. Confira: 

Pergunta

O DM2 é uma das desordens mais comuns na atenção primária à saúde (APS). As medicações usadas, nesse tipo de tratamento, têm mecanismos de ações diferentes, e a escolha depende de valores glicêmicos e de particularidades dos usuários, como idade, peso, risco e benefícios, presença de complicações, condições socioeconômicas, entre outros. Sobre o tratamento com os antidiabéticos orais, é correto afirmar que:

(A) As glitazonas incrementam a secreção da insulina e reduzem o glucagon com melhora da glicemia e do perfil lipídico, mas devem ser usadas com cautela em idosos com osteopenia

(B) As incretinas agem na secreção da insulina e reduzem a velocidade do esvaziamento gástrico com redução da gordura hepática, mas não devem ser usadas na disfunção renal

(C)Incretinas agem na secreção da insulina e reduzem a velocidade do esvaziamento gástrico com redução da gordura hepática, mas não devem ser usadas na disfunção renal

(D)As sulfonilureias aumentam a sensibilidade à insulina com neutralidade em relação ao peso corporal e segurança cardiovascular comprovada. 

Resposta e argumentos 

A. As glitazonas, como a pioglitazona, atuam melhorando a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos, resultando em melhora da glicemia e do perfil lipídico. No entanto, elas estão associadas a efeitos colaterais, como retenção de líquidos e potencial risco de fraturas ósseas. Portanto, é necessário precaução ao usar glitazonas em idosos com osteopenia ou osteoporose.

B. As incretinas, como os agonistas do receptor de GLP-1 (glucagon-like peptide 1), atuam estimulando a secreção de insulina e reduzindo a velocidade do esvaziamento gástrico. Isso resulta em menor pico de glicemia pós-prandial. No entanto, alguns medicamentos dessa classe podem exigir ajustes de dose em pacientes com disfunção renal. Portanto, a afirmação está incorreta.

C. As incretinas, como os agonistas do receptor de GLP-1, atuam na secreção da insulina e reduzem a velocidade do esvaziamento gástrico. Isso contribui para a melhora da glicemia e também pode resultar em redução da gordura hepática. No entanto, em casos de disfunção renal, o uso de alguns medicamentos dessa classe pode requerer ajustes de dose ou não ser recomendado. Essa é a resposta correta.

D. As sulfonilureias atuam estimulando a secreção de insulina pelo pâncreas, aumentando assim a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos. No entanto, o uso de sulfonilureias está associado a um maior risco de hipoglicemia e pode contribuir para o ganho de peso. Quanto à segurança cardiovascular, nem todas as sulfonilureias têm benefícios cardiovasculares comprovados. Portanto, a afirmação está incorreta.

Por que estudar por casos clínicos é importante na carreira médica?

Estudar por casos clínicos oferece várias vantagens e desempenha um papel crucial na formação e aprimoramento dos profissionais da área da saúde. 

O estudo por casos clínicos é uma estratégia eficaz para consolidar conhecimentos, desenvolver habilidades clínicas, tomar decisões informadas e promover um aprendizado mais prático e integrado. Ele desempenha um papel fundamental na formação de profissionais de saúde e na melhoria da qualidade da assistência médica.

Algumas das vantagens e importâncias de se estudar por casos clínicos incluem:

Aplicação prática do conhecimento

Os casos clínicos fornecem um contexto realista para aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos durante a formação médica. Eles permitem que os estudantes e profissionais de saúde enfrentam desafios diagnósticos, tomada de decisões e desenvolvimento de planos de tratamento, simulando situações reais que podem ser encontradas na prática clínica.

Desenvolvimento do raciocínio clínico

A análise de casos clínicos ajuda a desenvolver habilidades de raciocínio clínico, permitindo aos estudantes e profissionais considerar várias opções diagnósticas, avaliar diferentes abordagens terapêuticas e tomar decisões fundamentadas. Isso promove uma compreensão mais profunda dos processos de pensamento e julgamento clínico, essenciais para a prática médica.

Integração de conhecimentos

Os casos clínicos fornecem uma oportunidade para integrar conhecimentos de diferentes disciplinas médicas, como anatomia, fisiologia, patologia e farmacologia. Os estudantes podem conectar conceitos e compreender como diferentes sistemas e órgãos interagem, desenvolvendo uma visão abrangente do paciente como um todo.

Identificação de lacunas no conhecimento

 Ao analisar casos clínicos, os estudantes e profissionais podem identificar áreas em que seu conhecimento é insuficiente ou inadequado. Isso estimula a busca por mais informações, o aprendizado contínuo e a atualização constante, contribuindo para a melhoria da prática clínica.

Tomada de decisões baseada em evidências

O estudo de casos clínicos ajuda a desenvolver habilidades de pesquisa e análise crítica da literatura científica. Os estudantes aprendem a buscar evidências relevantes para apoiar suas decisões clínicas, desenvolvendo uma abordagem baseada em evidências para a prática médica.

Desenvolvimento de habilidades de comunicação

Ao analisar casos clínicos, os estudantes são incentivados a discutir e apresentar suas conclusões e planos de tratamento. Isso promove o desenvolvimento das habilidades de comunicação necessárias para interagir com colegas, pacientes e outros profissionais de saúde.

Preparação para situações reais

Estudar por casos clínicos prepara os estudantes e profissionais para enfrentar situações reais na prática clínica. Ao se envolver com casos complexos, eles adquirem confiança e competência para lidar com desafios clínicos do mundo real.

Como estudar por casos clínicos usando o ChatGPT? 

Dentre as coisas que os estudantes de pós-graduação mais gostam da especialização é a parte de discussão de casos clínicos e grupo de discussão com professores e outros profissionais. 

Essa é uma prática muito boa e importante para todo médico. Não precisa estar apenas restrita à discussão da própria pós-graduação e do seu ambiente de trabalho. Você pode utilizar o ChatGPT para te auxiliar e discutir casos clínicos de vida real, principalmente se estiver em um local distante de auxílio e de pessoas que possam fazer isso com você. 

Assim como as questões, pode ser solicitado que o mesmo crie um caso clínico, bem como pode fornecer um caso e começar a debater com ele sobre o assunto. 

Casos clínicos da vida real discutidos com ChatGPT

Suponha que você fez o curso de Pós-Graduação em Geriatria da Sanar. Se acostumou a ter pessoas para sempre discutir casos mais graves. Entretanto, no momento não tem ninguém que você criou contato disponível para te responder nos grupos de discussões e você se encontra com um paciente idoso, de 70 anos, que veio de um interior distante para a consulta. 

Esse paciente possui uma Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) há mais de 20 anos, não controlada, mesmo fazendo uso de medicação, o IECA. Na última consulta você adicionou mais um medicamento, o  BCC. Mas ainda assim, paciente permaneceu com PA de 140/90 mmHg. Você está na dúvida se acrescenta logo mais um fármaco ou se aumenta a dose desses medicamentos. 

Nesse momento, você pode pedir ajuda e opinião ao chat. Falar outra comorbidade que o paciente pode ter, algum receio que você tenha em relação ao paciente, etc. 

Pergunta 

“Paciente idoso de 70 anos, possui uma Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) há mais de 20 anos, não controlada, mesmo fazendo uso de medicação, o IECA. Na última consulta foi adicionada mais um medicamento, o  BCC. Mas ainda assim, o paciente permaneceu com PA de 140/90 mmHg. Estou na dúvida se acrescento logo mais um fármaco ou se aumento a dose desses medicamentos. O que você acha que deve ser feito? Quais os fatores que precisamos analisar?”

Resposta do ChatGPT

No caso desse paciente idoso com hipertensão arterial sistêmica não controlada, mesmo após o uso de um IECA e a adição de um BCC, é importante considerar várias opções e fatores antes de decidir o próximo passo no tratamento. Alguns fatores que devem ser analisados incluem:

  1. Gravidade da hipertensão: Avaliar a gravidade da hipertensão com base nas leituras da pressão arterial, como no caso mencionado com uma leitura de 140/90 mmHg.
  2. Presença de comorbidades: Verificar se o paciente possui outras condições médicas além da hipertensão, como diabetes, doença renal ou doença cardiovascular. Essas comorbidades podem influenciar a escolha dos medicamentos adicionais.
  3. Efeitos colaterais: Considerar se o paciente está apresentando efeitos colaterais indesejados dos medicamentos atuais. Isso pode afetar a decisão de aumentar a dose ou adicionar um novo medicamento.
  4. Adesão ao tratamento: Verificar se o paciente está seguindo corretamente a medicação prescrita e adotando medidas de estilo de vida saudáveis, como dieta balanceada, exercícios físicos regulares e controle do peso. A falta de adesão pode contribuir para o controle inadequado da pressão arterial.
  5. Recomendações de diretrizes: Avaliar as diretrizes médicas e as evidências científicas atualizadas sobre o tratamento da hipertensão arterial. Essas diretrizes podem fornecer orientações específicas sobre a sequência de uso de medicamentos e metas de controle da pressão arterial.

Com base na avaliação desses fatores, o médico pode tomar uma decisão informada sobre o próximo passo no tratamento. É possível considerar o aumento da dose dos medicamentos atuais, desde que não haja contraindicações ou efeitos colaterais significativos.

No entanto, se a pressão arterial ainda permanecer acima do objetivo terapêutico, adicionar um terceiro medicamento anti-hipertensivo de uma classe diferente, como um diurético tiazídico, pode ser uma opção adequada.

Caso clínico elaborado pelo ChatGPT

Você pode também pedir ao Chat para criar um caso clínico. Por exemplo: 

  • “Crie um caso clínico de um paciente com HAS descontrolada, mesmo fazendo uso de dois medicamentos.” 
  • Paciente: Sr. Silva
  • Idade: 58 anos
  • Sexo: Masculino
  • Diagnóstico: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

Histórico clínico

O Sr. Silva possui histórico de hipertensão arterial há 10 anos e atualmente está em tratamento com dois medicamentos anti-hipertensivos. Ele toma regularmente um inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) e um bloqueador dos canais de cálcio (BCC). No entanto, apesar da terapia medicamentosa, sua pressão arterial não está adequadamente controlada.

Apresentação clínica

O Sr. Silva comparece à consulta de acompanhamento com queixas de episódios frequentes de tontura, dores de cabeça e palpitações. Ele também relata dificuldades em cumprir uma rotina de exercícios físicos e seguir uma dieta equilibrada.

Exame físico

Durante o exame físico, é observado um aumento da pressão arterial do Sr. Silva, com leituras consistentemente acima de 150/95 mmHg em várias consultas. Não são identificadas outras alterações significativas durante o exame físico.

Exames complementares

Além da avaliação clínica, solicita-se um perfil lipídico completo, exames de função renal e hepática, além de um eletrocardiograma (ECG), para avaliar possíveis complicações relacionadas à hipertensão.

Tratamento atual

O Sr. Silva está atualmente em tratamento com um IECA (como o enalapril) e um BCC (como a nifedipina). Ele segue uma dose adequada de cada medicamento, conforme prescrito pelo médico.

Discussão do caso

Apesar do tratamento com dois medicamentos anti-hipertensivos, a pressão arterial do Sr. Silva não está bem controlada. Isso sugere que pode ser necessário ajustar sua terapia medicamentosa.

Opções de tratamento: Com base nas diretrizes de tratamento da hipertensão arterial, o médico pode considerar várias opções para otimizar o controle da pressão arterial do Sr. Silva. Algumas possibilidades incluem:

  1. Aumentar a dose dos medicamentos atuais.
  2. Adicionar um terceiro medicamento anti-hipertensivo, como um diurético tiazídico (por exemplo, hidroclorotiazida).
  3. Substituir um dos medicamentos atuais por um medicamento de outra classe, como um bloqueador dos receptores de angiotensina (BRA).

O plano de tratamento final dependerá de vários fatores, incluindo a gravidade da hipertensão, a presença de comorbidades, os efeitos colaterais dos medicamentos e as preferências do paciente.

Observações sobre o ChatGPT

É importante salientar que o ChatGPT é uma ferramenta que usa a inteligência artificial programada por humanos, e logo, possui falhas. Ela não tem resposta para tudo e nem sempre suas respostas são corretas. É preciso continuar estudando por livros, sites confiáveis, artigos científicos, entre outros meios que já estão consolidados. 

É importante destacar que o ChatGPT deve ser utilizado como uma ferramenta complementar na educação médica. Ele não substitui a orientação de professores, preceptores ou profissionais de saúde qualificados. 

Além disso, é fundamental que os estudantes de medicina tenham acesso a uma formação clínica adequada e a oportunidade de interagir com pacientes reais sob supervisão profissional.

O ChatGPT pode ser uma adição útil ao processo educacional, mas é essencial que os estudantes adquiram experiência prática e orientação adequada durante sua formação.

Sugestão de leitura complementar

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Referência bibliográfica

  • OpenAI. 2023. GPT-3.5-based Chatbot. Disponível em: . Acesso em 25 de Maio de 2023.
  • ChatGPT