Carreira em Medicina

O que preciso saber sobre a iniciação científica de medicina?

O que preciso saber sobre a iniciação científica de medicina?

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Já pensou em fazer uma iniciação científica durante a faculdade de medicina? Esse post foi feito para você!

Todo mundo sonha com uma bolsa durante a faculdade, né? E todo mundo sonha com uma publicação ou um TCC pra chamar de seu. Pensando nisso, produzimos um material com dicas valiosas com base na experiência de Gabriel Nascimento, do SanarFlix, que é estudante de medicina.

Antes de qualquer coisa, é importante que você saiba que não é apenas a pesquisa que possibilita uma bolsa com remuneração durante a faculdade. É possível garantir uma graninha sendo monitor.

Iniciação científica: o que é, como funciona e as vantagens

Com base no conteúdo da Revista Guia do Estudante, a iniciação científica consiste em um programa para que alunos de graduação consigam desenvolver ou participar de um projeto de pesquisa em qualquer área do conhecimento.

Os estudantes são orientados por um pesquisador experiente que tem vínculo com a instituição de ensino. A pesquisa pode ser realizada com ou sem o auxílio de bolsas de fomento.

As instituições de ensino, normalmente, disponibilizando semestralmente ou anualmente, vagas para fazer parte de projetos de pesquisa. O orientador do projeto é o responsável por selecionar e direcionar os estudantes que farão parte da iniciação.

É importante que os estudantes busquem identificar as oportunidades e entrar em contato com o orientar cuja linha despertou seu interesse em pesquisar. Pode acontecer da faculdade ter um processo seletivo estruturado para escolha dos estudantes.

A iniciação científica tem duração de um ano. Durante este período, os participantes desenvolvem uma série de atividades (pesquisa de biografia, coleta e análise de dados, elaboração de relatórios, etc). Todas elas com a supervisão do orientador.

Os estudantes que participam de programas de iniciação científica garantem várias vantagens para a carreira. Entre elas:

  • chance de turbinar o currículo;
  • oportunidade de participar e se apresentar em eventos de medicina;
  • fazer networking;
  • se preparar para atuar no mercado de trabalho;
  • abre os horizontes do que fazer após a faculdade, já que tem a chance de seguir uma carreira acadêmica.

Iniciação científica de medicina: devo começar uma pesquisa ou entrar em um grupo?

Para fazer iniciação, o estudante pode busca um orientador que já tem uma linha de pesquisa OU você sugere uma pergunta e bola um estudo para um professor que tenha experiência nessa área.

Ambas as formas têm muito mais vantagens que desvantagens. Mas, na primeira há uma possibilidade de liderar e de desenvolver algumas habilidades de autonomia e independência.

Dicas para mandar bem na iniciação científica de medicina

Antes de qualquer coisa, você precisa identificar sua área de interesse. É importante que você escolha pesquisar algo que te fascina e te motive. Não tem como entrar em uma pesquisa pensando apenas nos ganhos que ela te proporciona (sejam eles financeiros ou curriculares). A afinidade é um fator importante nessa jornada.

Tenha uma boa relação com seu orientador

A escolha do orientador e a relação que você constrói com ele vai ditar como será seu dia-a-dia na burocrática e trabalhosa missão de produzir evidência. Pense bem nisso e não escolha um mestre dos magos que te deixe na mão quando você mais precisa.

Estude metodologia científica

MÉTODO! Seu trabalho precisa seguir um script. Para isso, é necessário conhecimento das diferentes formas de se fazer um estudo. E também é ter conhecimentos básicos de estatística, mas principalmente do método que você vai utilizar. Conheça as limitações e os testes que você poderá utilizar na análise.

Frequente eventos científicos

Vá a congressos e, se possível, vá apresentando trabalhos. Muitos congressos e associações de especialidades dão muitos incentivos para os estudantes, como isenção nas inscrições, estímulo à participação de associações e outros.

As universidades também têm alguns programas de incentivo e custeio, mantenha-se informado do que há disponível para o seu desenvolvimento! 

Se organize e cumpra prazos

Você não vai fazer seu TRABALHO em um final de semana. Até pode, mas não deve. Pense o trabalho a LONGO PRAZO e divida-o em tarefas. A própria divisão sistemática do TCC te ajudará nisso:

  • Referencial teórico
  • Justificativa e metodologia
  • Coleta de dados
  • Resultados, análise
  • Discussão

Publique 

A participação e o desenvolvimento de atividades científicas é sempre muito bem apreciada em bancas, mas a publicação é a cereja do bolo.

Isso não quer dizer que todas as pessoas aprovadas têm uma publicação, mas chegar a esse ponto mostra que você passou por MUUUUUITAS etapas da produção científica.

Estude os padrões da ABNT e Vancouver!

Essa dica visa prevenir um erro muito comum: com um prazo apertado, cheio de correções para fazer, você se depara com suas referências todas desorganizadas e despadronizadas. Não dá, né? Exatamente por isso é importante ter em mente esse conhecimento antes de começar.

Fonte: podcast do SanarFlix, Revista Guia do Estudante e portal Unigrario

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