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Cervicalgia e Lombalgia: Etiologias, Quadro clínico e mais!

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Confira um artigo completo que falamos sobre a Cervicalgia e Lombalgia para esclarecer todas as suas dúvidas. Ao final, confira alguns materiais educativos para complementar ainda mais os seus estudos.

Boa leitura!

Cervicalgia e Lombalgia

A cervicalgia tem uma prevalência de cerca de 10 a 20% da população adulta; por outro lado, estima-se que até 84% dos adultos apresentem lombalgia em algum momento da vida. Por isso, ambas são queixas comuns nos consultórios.

A Cervicalgia e Lombalgia podem ser classificadas quanto a sua duração em agudas (<1 mês), que são na sua maioria autolimitadas e se resolvem mesmo sem tratamento; crônicas (>3 meses), que normalmente necessitam de abordagem especializada; e subagudas (entre 1 mês e 3 meses de evolução).

A maioria dos pacientes apresenta a causa musculoesquelética para o aparecimento dos sintomas, como uma contratura muscular e alteração de ligamento.

Antes de iniciarmos a avaliação e manejo da Cervicalgia e Lombalgia, é importante relembrar aspectos importantes sobre a anatomia dessas regiões, para melhor compreensão das possíveis etiologias.

Região Cervical

A coluna cervical é composta por 7 vértebras, separadas entre si por discos intervertebrais, que garantem suporte e mobilidade. Os locais mais comuns que apresentam alterações degenerativas estão entre C4 e C7, por onde passam as raízes nervosas C5, C6 e C7 pelo forame intervertebral. A coluna cervical possui uma lordose superficial, que pode ser diminuída (ou até revertida) em pacientes com alterações degenerativas.

Anatomia da Região Cervical.

Imagem: Anatomia da região cervical. Fonte: UptoDate, 2019.

Entre C3 e C7 há articulações não-vertebrais, localizadas na borda posterolateral do disco intervertebral e na porção anteromedial do forame intervertebral. Essas articulações podem sofrer hipertrofia que, em associação com a degeneração do disco, resulta no estreitamento do forame, causa comum de radiculopatia cervical.

O músculo cervical e trapézio têm a função de apoiar e fornecer movimento e alinhamento da cabeça e pescoço, além de proteger a medula espinhal e os nervos espinhais do estresse mecânico.

Existem 8 nervos espinhais, cada um composto por uma raiz ventral e outra dorsal. A raiz ventral contém fibras eferentes dos neurônios motores no corno ventral da medula; já a raiz dorsal contém fibras aferentes sensoriais primárias das células no gânglio da raiz dorsal. Após a junção das raízes, o nervo espinhal se divide em 2 ramos: ramo dorsal, que inerva músculos, pele e articulações do pescoço posterior; e o ramo ventral, que inerva os músculos pré-vertebrais e paravertebrais e forma o plexo braquial.

Região Lombar

A região lombar possui 5 vértebras (L1 – L5), com articulações que concentram as foças dos impactos traumáticos. Possui uma ligeira curvatura, formando a lordose lombar. O sacro é composto por 5 níveis vertebrais com fusão no desenvolvimento, seguidos de uma proeminência óssea terminal, o cóccix.

A medula espinhal termina no cone medular dentro do canal espinhal lombar, ao nível de T12 e L2. Todas as raízes dos nervos espinhais lombares e sacrais são constituídas no nível vertebral T10 a L1. Essas raízes então percorrem o canal intraespinhal, formando a cauda equina, até que saiam por seus respectivos forames neurais.

Etiologias e quadro clínico da Cervicalgia e Lombalgia

A lombalgia apresenta alguns fatores de risco, como tabagismo, obesidade, idade avançada, sexo feminino, trabalho físico extenuante, trabalho sedentário, além de fatores psicológicos como desordem de somatização, ansiedade e depressão.

A possibilidade de diagnósticos diferenciais de Cervicalgia e Lombalgia em adultos é ampla, porém a maioria dos casos é secundária a problemas musculoesqueléticos, como tensão muscular, espondilose e dor discogênica. O segundo grupo mais frequente é de causas neurológicas, como as radiculopatias, seguido de causas não espinhais, como infecção, malignidade e doença reumatológica.

Diante de tantas possibilidades, nem sempre é possível identificar uma causa clara e, frequentemente, várias condições são encontradas simultaneamente, como radiculopatia e degeneração do disco vertebral, por exemplo.

A forma de apresentação clínica da Cervicalgia e Lombalgia depende essencialmente da sua causa. Algumas das causas principais, sua forma de apresentação e diagnóstico são:

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