Residência Médica

Oito mitos comuns de aprendizagem que você sempre acreditou

Oito mitos comuns de aprendizagem que você sempre acreditou

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Não deixe que os mitos de aprendizagem prejudiquem seu rendimento!

Estudar seja para as atividades curriculares da graduação, para pós ou mesmo para residência médica não é uma tarefa fácil. Para garantir uma aprendizagem eficiente, é preciso ter acima de tudo muito foco e disciplina. Isso porque são muitos conteúdos para aprender, exercitar o conhecimento e ainda conseguir conciliar os estudos com a rotina diária. 

Além de tudo isso, o estudante ainda corre o risco de se perder ou até se desmotivar por causa dos mitos de aprendizado.

Para te ajudar a ser cada vez mais assertivo, eu, o Dr. Vinicius Cogo, que sou professor da Sanar e especialista em carreira médica, reúne oito mitos comuns de aprendizagem que você precisa fugir e/ou abandonar a partir de hoje.

Confira os mitos de aprendizagem

Mito 1: a exposição repetida e as práticas rápidas promovem o aprendizado

O que acontece de fato? A prática de recuperação melhora o conhecimento e a retenção. As estratégias comuns de estudo que os alunos adotam são a releitura de textos e a revisão de notas.

A pesquisa mostra que essas são estratégias de aprendizagem ineficazes. Eles podem aumentar a familiaridade com o texto, mas isso soa como domínio do material. 

Mito 2: o aprendizado é melhor alcançado quando nos concentramos em um único tópico ou atividade

 O que acontece de fato? A prática intercalada, ou espaçada e variada, melhora a retenção e o conhecimento.

“Estudar” para os exames e escrever um artigo na noite anterior ao prazo são exemplos de “prática em massa”. Infelizmente, a prática em massa apenas contribui para a ilusão de conhecimento.

 Mito 3: o aprendizado deve ser fácil e erros impedem o aprendizado

 O que acontece de fato? Certas “dificuldades desejáveis” melhoram o aprendizado. Reler e estudar são, de muitas maneiras, mais fáceis do que fazer perguntas, resumir e espaçar como atividades de aprendizagem. 

Mito 4: revisar, reler e destacar são estratégias de estudo eficazes

 O que acontece de fato? Elaboração, geração e reflexão são estratégias de estudo eficazes.

Os alunos têm preferência por reler e destacar textos e revisar notas; entretanto, atividades que empregam elaboração, geração e reflexão invocam “dificuldades desejáveis” e são estratégias de aprendizagem mais eficazes.

Elaborar uma ideia-chave expressando-a com suas próprias palavras é mais eficaz do que memorizar uma definição. 

Mito 5: somos bons juízes de nossas habilidades. 

 O que acontece de fato? De acordo com o efeito Dunning-Krugger: os menos competentes superestimam sua competência. A prevalência da “ilusão de saber” surge de hábitos de aprendizagem ineficazes, como releitura e prática em massa.

Os alunos acreditam que dominaram o conteúdo, mas apenas se familiarizaram com o que o texto diz e não com o que ele significa.

 Mito 6: os alunos se enquadram em diferentes categorias de aprendizagem e aprendem melhor quando a instrução é adaptada a esse estilo. 

 O que acontece de fato? Embora as pessoas possam ter preferências de aprendizagem diferentes, essas preferências não refletem estilos de aprendizagem.

Os estilos de aprendizagem são um mito, mas os alunos relatam que os professores disseram que eles têm um estilo de aprendizagem específico. O que é fácil, preferido ou familiar não é necessariamente o que promove o aprendizado. 

Mito 7: não existem diferenças cognitivas entre os alunos. 

 O que acontece de fato? Construtores de estruturas e leitores fluentes aprendem melhor. Os alunos hábeis em ver padrões, reconhecer princípios operacionais, gerar regras etc. são alunos mais eficazes. 

Mito 8: alunos “A” ou “pessoas inteligentes” aprendem mais, melhor e mais facilmente. 

 O que acontece de fato? Aqueles que adotam uma mentalidade construtiva são os alunos mais eficazes. Os alunos que adotam as melhores estratégias de aprendizagem e uma mentalidade construtiva aprendem mais.

Uma mentalidade construtiva aceita que a inteligência é flexível, não fixa, adota metas de aprendizagem em vez de metas de desempenho, reconhece que a aprendizagem exige esforço e abraça desafios são alunos mais eficazes.

Fonte: Make It Stick: The Science of Successful Learning.

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