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Alergia emocional: tudo o que você precisa saber para sua prática clínica!
A alergia emocional refere-se a uma condição em que o organismo reage exageradamente às emoções da pessoa. Dessa forma, há uma resposta imunológicas exacerbadas. Ao contrário de alergias comuns, que são causadas pelo contato com agentes irritantes externos, como poeira, fumaça e mofo, a alergia emocional ocorre em resposta a situações de estresse ou ansiedade, por exemplo.
Essa reação emocional geralmente desencadeia manifestações na pele, pois as terminações nervosas da derme são particularmente sensíveis às condições psicológicas. Pessoas com predisposição para alergias e problemas dermatológicos podem ser mais suscetíveis a essa condição.
Quais os fatores de risco para alergia emocional?
A causa da reação imunológica desencadeada por essa forma de alergia está relacionada às emoções da pessoa. Apesar disso, ainda não se tem um entendimento completo sobre os mecanismos físicos envolvidos. Supõe-se que a resposta esteja vinculada à liberação de catecolaminas durante situações altamente estressantes. Isso acaba resultando em uma produção elevada de cortisol, que interage com o sistema imunológico.
No entanto, é importante notar que nem todas as pessoas que vivenciam estresse ou ansiedade desenvolvem alergia emocional. Isso pode ocorrer porque as alergias em geral têm origens multifatoriais, com um forte componente genético influenciando a suscetibilidade individual a esse problema. Dessa forma, algumas pessoas podem ser mais propensas a manifestar essa condição do que outras.
Manifestações clínicas da alergia emocional
Os sinais mais frequentemente observados em casos de alergia emocional englobam:
- Prurido
- Hiperemia cutânea
- Lesões vermelhas em relevo, também conhecidas como urticária
- Sensação de falta de ar
- Insônia
Indivíduos que já possuem outras condições, como asma, rinite, dermatite atópica ou psoríase, podem experimentar um agravamento dos sintomas ou das lesões de pele em decorrência do sofrimento emocional.
Além disso, os sintomas decorrentes da alergia emocional variam de pessoa para pessoa, influenciados pela idade, intensidade das emoções, maneira como cada indivíduo lida com desafios e fatores genéticos predisponentes.
Como fazer o diagnóstico da alergia emocional?
O diagnóstico da alergia emocional não é realizado por meio de um exame específico, mas sim com base no relato dos pacientes e na análise dos sintomas apresentados.
Dessa forma, os médicos dermatologistas são capazes de fechar um diagnóstico de alergia emocional ao avaliarem essas informações.
Tratamento
O tratamento para a alergia emocional geralmente envolve o uso de antialérgicos. Além disso, em alguns casos são recomendados medicamentos como corticoides, a fim de reduzir a irritação na pele.
O suporte psicológico também pode ser altamente benéfico, e incorporar hábitos saudáveis na rotina pode contribuir para diminuir o estresse, tais como:
- Prática de atividades físicas regulares
- Alimentação equilibrada
- Sono adequado;
- Momentos de lazer
- Investir em autoconhecimento para identificar quais gatilhos podem desencadear estresse emocional e, consequentemente, a alergia emocional.
Essas abordagens combinadas podem ser valiosas para ajudar a aliviar os sintomas e a lidar de forma mais saudável com o impacto emocional na saúde da pele. Contudo, é essencial seguir as orientações médicas e buscar apoio profissional para abordar tanto os aspectos físicos quanto emocionais envolvidos no tratamento.

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Referência bibliográfica
- DAVE, Ninabahen D. et al. Stress and Allergic Diseases. Immunol Allergy Clin North Am. Vol.31, n.1. 55-68, 2011
- PATTERSON, Amber M. et al. Perceived stress predicts allergy flares. Ann Allergy Asthma Immunol. Vol.112. 317-321, 2014