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Existem várias opções de especialidades médicas. Você já escolheu a que deseja se especializar? Se a resposta for não ou talvez, a Sanar pode te ajudar. Com base em informações da Demografia Médica do Brasil 2023, separamos as dez especialidades mais procuradas.
De acordo com o estudo, o número de profissionais especialistas segue crescendo no país. Dos mais de 545 mil médicos em atividade, 62,5% possuem um ou mais títulos. Em contrapartida 37,5% não tem nenhuma especialização.
Esses dados só reforçam a importância de se especializar para alcançar melhores oportunidades de trabalho. E, consequentemente, maiores salários e prestígio na comunidade médica.
Atualmente, o Brasil tem 55 especialidades médicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). E também pela Associação Médica Brasileira (AMB).
Quais especialidades médicas mais procuradas?
De acordo com a Demografia Médica no Brasil 2023, oito especialidades médicos representam mais da metade (55,6%) do total de registros de especialistas. São elas:
- Clínica Médica (56.979 médicos),
- Pediatria (48.654),
- Cirurgia Geral (41.547),
- Ginecologia e Obstetrícia (37.327),
- Anestesiologia (29.358),
- Ortopedia e Traumatologia (20.972),
- Medicina do Trabalho (20.804) e
- Cardiologia (20.324).
É importante ressaltar que duas delas, Clínica
Médica e Cirurgia Geral, são pré-requisitos para cursar outras especialidades.
Outro ponto que chama atenção no estudo é que outras cinco especialidades, entre elas oftalmologia e psiquiatria, representam mais 14,4% dos especialistas.
Dessa forma, 13 das 55 especialidades reúnem perto de 70% dos registros existentes.
Ranking das especialidades mais desejadas
- Clínica Médica
- Pediatria
- Cirurgia Geral
- Ginecologia e Obstetrícia
- Anestesiologia
- Ortopedia e Traumatologia
- Medicina do trabalho
- Cardiologia
- Oftalmologia
- Radiologia e Diagnóstico por Imagem
- Psiquiatria,
- Dermatologia
- Medicina de Família e Comunidade
É necessário entender que o foco dessa lista foi mostrar as especialidades mais procuradas. Ou seja, que mais tinham profissionais cursando no ano do estudo mais recente. A concorrência de cada uma delas estará diretamente relacionada ao número de vagas oferecidas pelos programas.
Saiba mais sobre quatro das especialidades médica mais procuradas
- Clínica médica: esse especialista tem um conhecimento mais amplo sobre o corpo humano. Ele é apto para tratar doenças diversas. que não necessitem de um acompanhamento exclusivo. É possível atuar no serviço público, consultório próprio, clínicas privadas, serviços de emergência e também com medicina hospitalar.
- Pediatria: focado em acompanhar o crescimento e desenvolvimento de recém-nascidos, crianças e adolescentes. É possível atuar em serviços de emergência, consultório, centros de terapia intensiva ou enfermaria dos hospitais como plantonista.
- Cirurgia geral: esse profissional é responsável por atividades de pré e pós-operatório e cirurgias (de antecedência ou urgência). O cirurgião geral pode atuar com atendimentos ambulatórias, plantões de emergência e cirurgias eletivas. Além de ser auxiliar de cirurgiões mais experientes ou parecerista em hospitais de emergência/trauma.
- Ginecologia e obstetrícia: são duas especialidades. A Ginecologia é a especialização que estuda o aparelho genital feminino. Já Obstetrícia que é a ciência que estuda a reprodução humana – gestação, parto e puerpério. Esse profissional pode estar presente em todos os níveis de atendimento. Ambulatorial, hospitalar, clínico, cirúrgico e laboratorial.
Cenário da residência em especialidades médicas no Brasil
O estudo aponta 298.306 médicos especialistas, porém esses profissionais seguem mal distribuídos pelas regiões do país. Confira:
- Sudeste: 142.063
- Sul: 53.962
- Nordeste: 49.509
- Centro-Oeste: 27.032
- Norte: 11.612
Vale lembrar que a região Sudeste concentra mais da metade dos programas de residência médica do país. São cerca de 2.491 programas oferecidos por 374 instituições.
A maioria (58%) dos médicos que ingressou pela primeira vez em uma RM o
fez imediatamente após a conclusão da graduação, ou em até um ano depois de formados.
Dentre os médicos que cursavam sua primeira especialização, aproximadamente 60% disseram não ter conseguido entrar na RM na primeira tentativa.
Sugestão de leitura
- Quantos médicos existem no Brasil e qual o cenário atual da profissão?
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